Os produtos apreendidos foram descartados esta manhã, no Aterro Sanitário
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A equipe da Defesa Civil de Cataguases, comandada por Roseli Batista Ferreira, e investigadores da Polícia Civil no município coordenados pelo detetive Leonardo Pessanha, concluíram na manhã desta quarta-feira, 11, a Operação conjunta a bares, lanchonetes, restaurantes e supermercados da cidade, realizada durante toda a terça-feira, 10, que culminou na interdição da Pastelaria Chinesa (centro) e do Restaurante da Fifi (entrada do Bairro Ibrahim), além de descobrir uma fraude praticada por funcionários do Supermercado Bahamas/Beira Rio. Lá, funcionários ensacavam arroz que, supõe-se, estava com data de validade vencida ou cuja embalagem original fora destruída por manuseio errado.
As matérias publicadas sobre a Operação receberam diversos comentários no Site. À exceção de uma ou duas postagens, todas foram amplamente favoráveis ao trabalho conjunto da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária. "O povo sabe o que é certo e não gosta de ser enganado", comentou o delegado Gutemberg de Souza Filho, ao saber da repercussão da Operação que ele comandou.
Na manhã desta quarta-feira policiais civis e a equipe da Vigilância Sanitária levaram todos os produtos apreendidos na Operação do dia anterior, cerca de uma tonelada de alimentos inservíveis ao consumo humano, para o Aterro Sanitário, que fica na zona rural de Cataguases. Lá toda a carga foi despejada ao solo e depois coberta por uma camada de terra dentro dos padrões ambientais de descarte de produto perecível. Leonardo Pessanha comentou o trabalho: "Esta primeira operação foi um alerta para comerciantes que agora terão de se enquadrar para continuarem vendendo comida e para a população que estará mais alerta quando form comer fora de casa e poderá, inclusive, denunciar eventuais irregularidades", disse.
Roseli Batista, coordenadora da Vigilância Sanitária em Cataguases reiterou a missão do setor que dirige. "Nossa missão continua sendo a de divulgar as normas técnicas e orientar os comerciantes e sobre a importância de se adequarem à elas", frisou. sobre a operação de terça-feira, a coordenadora da Vigilância Sanitária disse que sempre que a Polícia Civil julgar necessário "o nosso apoio e participação em ações como esta estaremos à disposição". Ela também negou tenha sido encontrada carne de cachorro em um dos frezers da Pastelaria Cataguases. "Não teve nada disso", refutou Roseli. Nos demais estabelecimentos vistoriados as falhas existentes não são, segundo ela, motivo para interdição. "Vimos alguns detalhes que precisam ser sanados, mas que não comprometem a saúde da população", explicou.
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