Maurício Rufino vai presidir a CEI da Demissão
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A Câmara Municipal de Cataguases aprovou na sessão desta terça-feira, 10, a criação de uma CEI- Comissão Especial de Inquérito - para investigar as recentes demissões ocorridas na Prefeitura de Cataguases. A iniciativa já está sendo chamada com bom humor de "CEI da Demissão", um trocadilho com a situação dos servidores. Esta será a segunda iniciativa neste sentido desta legislatura (a primeira foi sobre o Carnaval) e uma terceira já está a caminho, por intermédio do vereador Luiz Carlos Sodré, o Russo, que quer apurar o leilão de imóveis realizados em 2012 cuja renda seria destinada à compra do Cine Edgard.
O Vereador Maurício Rufino conversou esta manhã por telefone com o jornalista Marcelo Lopes, editor deste site, sobre a criação da nova CEI. A seu lado estão os vereadores Walmir Linhares, que será o relator e Antônio Beleza, integra como membro a nova comissão que será presidida pelo próprio Maurício. Ele, recentemente, presidiu a Comissão de Assuntos Especiais que investigou o chamado "Escândalo do Cemitério". Segundo o vereador o tema (demissão) "não é muito agradável mas alguém precisa encará-lo de frente", justificou.
Aprovada, a CEI deverá começar a funcionar já na segunda-feira, 16, "caso sua criação tenha sido publicada no domingo no Jornal Cataguases" (órgão oficial dos Poderes Municipais), explicou Maurício. "Vamos obedecer a um cronograma que nós da Comissão, elaboramos e aprovamos", contou. Ele disse estar animado para mais este "desafio" e espera com isto poder esclarecer a situação constrangedora provocada pelas demissões em curso na Prefeitura.
"Sem dúvida é uma situação muito delicada porque há denúncias de demissões irregulares, como a de que servidores concursados e até com vínculo no sindicato da categoria teriam sido demitidos. Há também informações - que vamos confirmar - de que a Prefeitura não está pagando os direitos dos servidores no ato da homologação", acrescentou. Para esclarecer toda esta situação que tem tirado o sono de muitos servidores municipais, Maurício e seus colegas tem um prazo de noventa dias, que pode ser prorrogado por mais trinta. Neste período, a Comissão vai ouvir o maior número possível de pessoas. "Vamos esclarecer esta situação, dar tranquilidade ao servidor e se for encontrados culpados ou alguma irregularidade, vamos punir", finalizou o vereador.
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