Em 04/09/2013 às 16h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
Os vereadores Maurício Rufino, José Augusto e Aquiles Branco se entendem sobre o novo período do recesso
O voto de censura ao vereador Serafim entrou na Pauta da Sessão e Fernando pediu-lhe para fazer sua defesa. Ele fez severas críticas ao Secretário Municipal de Serviços Urbanos e reafirmou que ele, Nicolau Siervi, tem negociado com a Copasa sobre a questão dos buracos que aquela empresa tem feito na cidade. Para comprovar seu argumento leu trechos de uma notícia publicada no órgão oficial do Município, jornal "Cataguases" de uma reunião entre Nicolau e técnicos da Copasa. Após seu discurso vários vereadores, inclusive José Augusto Titoneli e o próprio presidente da Câmara, Vereador Fernando Pacheco, adotaram uma postura conciliatória pedindo a Serafim que se desculpasse com Nicolau o que poria fim ao voto de censura.
O que parecia terminar em uma incógnita com os vereadores votando secretamente uma possível censura a Serafim chegou ao fim com abraços e apertos de mão de todos depois que aquele vereador pediu desculpas ao Secretário. E, para surpresa de todos, Serafim também anunciou que vai retirar nesta quarta-feira, 4, o mandado de segurança impetrado por ele contra a Mesa Diretora da Câmara que lhe impediu acesso a um projeto de lei que seria votado em regime de urgência naquela Casa. Os ânimos exaltados daquela semana se transformaram em trocas de elogios na sessão desta terça-feira, selando a paz entre os vereadores.
Da Tribuna da Câmara, a professora de Educação Física, Marilice Tavares (foto), fez uma espécie de desabafo sobre as demissões que vem sendo implementadas pela atual administração municipal. Ela foi uma das demitidas e fez duas importantes denúncias. A primeira que os alunos do Caic, onde ela ministrava aulas pelo Município, estão sem professores desde a sua saída, "há quatro semanas", precisou Marilice. E a segunda, que ao ser exonerada, não recebeu seus direitos trabalhistas "nem no momento da rescisão, como determina a lei, nem depois. Questionei isto com o pessoal da prefeitura e me disseram que deveria entra na justiça para ter os meus direitos", contou.