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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse hoje (1°) que os Estados Unidos têm provas de que foi usado gás sarin em um ataque em Damasco, a capital síria, e apelou ao Congresso para votar favoravelmente a uma intervenção militar. De acordo com Kerry, em declarações às televisões NBC e CNN, há amostras de cabelo e de sangue, entregues aos Estados Unidos por socorristas que estiveram na área do ataque, que mostram sinais de gás sarin, que afeta o sistema nervoso.
Para o secretário de Estado, trata-se de um importante fato ocorrido nas últimas 24 horas. "A cada dia que passa, esse caso torna-se mais forte. Nós sabemos que o regime ordenou esse ataque. Sabemos que eles se prepararam para isso. Sabemos de onde foram disparados os mísseis. Sabemos onde caíram", disse.
"Conhecemos os danos causados depois. Vimos as cenas horríveis por todos os meios de comunicação, temos provas disso de outras formas e sabemos que o regime tentou ocultar isso depois", acrescentou.
Kerry apelou aos colegas do Congresso, que só retoma os trabalhos no dia 9 de setembro, para que autorizem o presidente norte-americano, Barack Obama, a atacar o regime de Bashar Al Assad. O secretário disse à NBC que acredita que o Congresso vote favoravelmente à ação militar.
"Não acredito que os antigos colegas no Senado dos Estados Unidos e na Câmara dos Representantes virem as costas aos nossos interesses, à credibilidade do país, à norma que diz respeito à proibição do uso de armas químicas e que está em vigor desde 1925", disse Kerry.
Ele lembrou que o Congresso adotou a Convenção sobre Armas Químicas e, no passado, já tomou posição sobre o regime sírio, tendo, por isso, responsabilidade de o fazer agora também.
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