Em 31/08/2013 às 19h02 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Conferência Municipal de Saúde reúne grande público para tratar da Dependência Química

O psiquiatra Atílio Montanari fala sobre a "dor que consome"

O psiquiatra Atílio Montanari fala sobre a "dor que consome"

Download A Secretaria de Saúde de Cataguases realizou, na noite desta sexta-feira, 30, no auditório da Policlínica, a 8ª Conferência Municipal de Saúde. O evento reuniu centenas de pessoas dentre autoridades municipais, profissionais e estudantes do setor, além de cidadãos interessados no tema "Dor que consome: dependência química da avaliação ao tratamento". 

Compuseram a mesa o prefeito Cesinha Samor, o Secretário Municipal de Saúde Alexandre Castelar Lacerda, o Presidente da Comunidade Terapêutica Plenitude César Ramos, o diretor da Comunidade Terapêutica Renascer Gustavo Leite, o psiquiatra Atílio Montanari e o arte-terapeuta Paulo Cesar Correa Antunes. A conferência também contou com a presença do presidente do Conselho Municipal de Saúde Rubens Roberto Santana de Melo e do vereador Walmir Linhares.

Segundo Alexandre, a dependência química vem causando malefícios a uma parcela da população de Cataguases e o apoio de todos é fundamental na busca de soluções para o problema. O secretário destacou a importância dos trabalhos realizados pelo Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Droga (CAPS – AD) das Comunidades Terapêuticas e de convênios, como o "Aliança pela Vida", firmado com o Governo do Estado para custeio de tratamento de dependentes químicos do município.

imageCesinha comparou a dependência química a um câncer e disse que o problema é mundial. "Para combatê-lo aqui em Cataguases, já realizamos uma reunião na Câmara Municipal (audiência pública Cataguases Contra as Drogas) e estamos cada vez mais voltados para minimizar esse problema do uso de drogas no município", destacou o prefeito.

Atílio (na primeira foto acima) iniciou a abordagem sobre o tema a partir da ótica dos significados traduzidos pelo som do vocábulo "consome". Conforme destacou, a dependência química é uma dor que, com o uso de determinada substância, some, ou seja, dor que "com some"; por outro lado, também destacou o sentido literal do verbo, refletindo sobre o aspecto capitalista que o uso de drogas envolve. O psiquiatra lembrou que esse não é um problema só de saúde, como também social, que muitas vezes passa despercebido aos olhos da população.

imagePaulo César (foto ao lado), em seu pronunciamento, também lembrou que a dependência química é sim uma doença, porque apresenta sintomas. Segundo ele, a arte é um dos recursos que podem surtir ótimos resultados no tratamento da dependência. Ao final do evento, houve um momento de questionamentos e debates, e os participantes puderam esclarecer dúvidas sobre o assunto tratado. (Fotos: Paulo Victor Rocha)

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Autor: Paulo Victor Rocha

Tags: Dependência Química, Secretaria de Saúde, Atílio Montanari





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