Em 28/08/2013 às 08h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
Pela Copasa vieram Paulo Sérgio Farage, chefe de divisão de obras; Edson Afonso Azzi, engenheiro de produção e José Carlos Alves (foto abaixo), encarregado de sistema de Cataguases. No entanto, foi Paulo Sérgio quem chamou para si a responsabilidade de responder e explicar a maior parte dos questionamentos dos vereadores. Após ouvir a primeira intervenção de Walmir Linhares, Paulo Sérgio, que revelou ter nascido no distrito de Vista Alegre, disse que "todos estes mal-entendidos a respeito das obras que estamos realizando aqui em Cataguases é significa que precisamos estreitar as nossas relações".
Ele disse que as obras de recomposição do piso são feitas por duas empreiteiras, "que estão empregando prioritariamente mão-de-obra de Cataguases (175 trabalhadores) e recebendo mais de vinte milhões de reais pelo serviço". Diante disso ele acrescentou que a má qualidade do serviço está gerando o retrabalho, que é conhecido como "fazer a mesma coisa duas vezes" e toda esta insatisfação na população. Para resolver o problema Paulo Farage propôs ampliar a fiscalização do serviço e afirmou que a empresa "vai melhorar a qualidade deste trabalho de recomposição do calçamento ou asfalto". Ele também sugeriu apresentar aos vereadores o cronograma de serviço e convidou todos eles a visitarem as obras "por meio de visitas previamente agendadas", completou.
O Vereador Vinicius Machado foi claro ao dizer que não quer a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE – seja construída no Bairro Taquara Preta e pediu transferi-la para um lugar mais distante "porque sabemos que exala um mau cheiro muito grande e isto, certamente, vai prejudicar os moradores do bairro". Já Maurício Rufino quis saber o motivo que levou a Copasa a desativar o telefone usado pela população para fazer reclamações e dar sugestões. José Carlos Alves, responsável pela filial em Cataguases, informou os números agora disponíveis (3422-3439, 3422-3958 e o 115 que é a central de Belo Horizonte). Por fim, Paulo Sérgio disse saber que as obras da Copasa estão trazendo "transtornos para a população e por isso vamos melhorar a qualidade deste serviço", garantiu.
O Secretário Municipal de Serviços Urbanos, Nicolau Siervi, foi claro ao dizer que não aceitava o apelido de "Nicolau da Copasa" porque, segundo ele, "estou aposentado há dez anos e desde que saí daquela empresa só voltei lá três vezes, e como Secretário Municipal". Ele explicou as funções de sua secretaria dizendo não ser de sua responsabilidade a fiscalização das obras da Copasa, acrescentando compartilhar com a população o mesmo sentimento a respeito da qualidade das obras. O presidente da Câmara, vereador Fernando Pacheco, aproveitou para ressaltar as qualidades de Nicolau e reiterar seu conhecimento sobre as atividades da Secretaria que administra. Por fim, disse que na última reunião daquela Casa o secretário fora tratado "de forma pejorativa por parte de alguns vereadores" e por isso pediu-lhe desculpas.