Em 15/08/2013 às 16h55 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Polícia Rodoviária Federal de Leopoldina confirma prisão em flagrante de dois inspetores

Eles eram lotados na Delegacia de Leopoldina e estão presos em São Joaquim de Bicas, próximo a Belo Horizonte

Escritório da Polícia Rodoviária Federal em Leopoldina

Escritório da Polícia Rodoviária Federal em Leopoldina

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Dois policiais Rodoviários Federais que trabalham em Leopoldina foram presos em flagrante delito na manhã da última quarta-feira, 14, pela suposta prática de corrupção e concussão. A ação foi desencadeada pela Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na unidade de Fervedouro, pertencente à Delegacia de Leopoldina. A informação foi prestada no começo da tarde desta quinta-feira, 15, pelo chefe da Polícia Rodoviária Federal em Leopoldina, Américo Cabral, em entrevista à imprensa. A PRF também divulgou uma nota oficial à Imprensa, informando sobre o episódio.

O inspetor chefe da Delegacia da Polícia Rodoviária Federal em Leopoldina não divulgou os nomes dos policiais presos sob a justificativa de que até agora eles são considerados suspeitos de terem praticado o crime de concussão. "Os dois inspetores foram presos com base no artigo 316 do Código Penal brasileiro e levados para o presídio em São Joaquim de Bicas, região metropolitana de Belo Horizonte, onde deverão permanecer à disposição da Justiça", explicou.

imageAmérico (foto ao lado) acrescentou que a prisão dos dois policiais rodoviários teve origem na própria PRF que, conforme explicou, "criou agora em 2013, um portal na internet que recebe denúncias de todo o país e a gente não sabe quando teve início a investigação sobre o problema aqui em Leopoldina". Ele revelou ainda que este trabalho foi uma ação conjunta das "Corregedorias Nacional e a de nossa Superintendência, que fica em Contagem". Segundo ainda Américo existiriam provas contra estes policiais rodoviários "como documentos e até filmagens". Além de responderem ao processo criminal, "os suspeitos também serão alvos de um processo interno, administrativo podendo, inclusive, caso seja comprovada a culpa, serem demitidos do serviço público", contou Américo Cabral.

Os dois detidos ingressaram na Polícia Rodoviária Federal há dezessete anos e já existia uma denúncia em aberto contra eles na Polícia Federal, mas, segundo Américo Cabral, não foi esta a causa da prisão deles nesta quarta-feira. Com relação ao trabalho que desenvolviam na Delegacia em Leopoldina que é responsável também pelos postos localizados em Fervedouro e Muriaé, Américo disse desde que assumiu a chefia nunca houve nenhuma denúncia que "desabone a conduta dos dois policiais rodoviários", finalizou.

Veja, na íntegra, a Nota Divulgada pela Polícia Rodoviária Federal em Leopoldina. Clique abaixo. (matéria atualizada às 17:27h)

.Nota à Imprensa

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Tags: PRF, Polícia Rodoviária Federal, Leopoldina, Américo Cabral





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