Em 14/08/2013 às 08h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Apesar de muitos projetos, vereadores fazem sessão tranquila e adiam votações

Sessão terminou por volta das nove da noite, contou com bom público e demissão de servidores foi a tônica

Os vereadores adiaram as votações para as duas próximas sessões

Os vereadores adiaram as votações para as duas próximas sessões

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A Sessão Ordinária desta terça-feira, 13, da Câmara Municipal de Cataguases terminou antes das 21 horas, fato que não acontecia havia algum tempo e sem nenhum projeto de lei aprovado. A única aprovação, e por unanimidade, foi o parecer do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, sobre a administração de Willian Lobo de Almeida referente ao ano de 2011.

Na Pauta estavam elencados dois projetos de lei de autoria dos vereadores, mas nenhum deles foi votado. O de número 23/2013, de autoria do Vereador José Augusto Titoneli, dispõe sobre a regulamentação do acesso a informações previsto na Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e dá outras providências, deixou de ser votado porque o vereador Maurício Rufino pediu vistas, o que quer dizer que ele pretende estudar o seu conteúdo antes de votar.O segundo projeto da noite foi o de número 27/2013 que regulamenta o funcionamento dos equipamentos de som automotivos no âmbito do Município de Cataguases e dá outras providências. O vereador Serafim Spíndola pediu vistas ao projeto para também se inteirar melhor do assunto proposto.

imageOutros três projetos de Resolução tambéms seriam votados, sendo que dois deles abordam o mesmo tema: redução do período de recesso dos vereadores, porém cada um propõe tempo de férias diferentes. O terceiro projeto de Resolução, acaba com o voto secreto nas sessões do Legislativo Municipal. Os dois projetos receberam substitutivos, sendo os dois primeiros do vereador Walmir Linhares e o terceiro de José Augusto Titoneli que propõe ainda acabar com as sessões secretas na Câmara. Finalizando a Ordem do Dia foi sobrestado, por uma sessão, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município.

No Grande Expediente discursaram a professora Mônica Meirelles, que criticou as demissões na Prefeitura que proorizaram até o momento o setor educacional. Ela também denunciou irregularidades na Secretaria Municipal de Educação. Outro pronunciamento vigoroso foi o do ex-sindicalista, Sebastião Gabriel, que criticou o atendimento prestado pelo SUS em Cataguases. Ele revelou que por causa desse episódio fez denúncias ao Ministério da Saúde que o orientou a procurar o Conselho Municipal de Saúde. Ainda conforme relatou Sebastião, isto foi inútil, porque "nenhum dos integrantes daquele Conselho me deram atenção", completou indignado.

Por fim, discursaram os vereadores Walmir Linhares, que também crtiticou as demissões na Prefeitura e destacou as verbas que conseguiu para Cataguases através do deputado estadual Doutor Wilson Batista. O Vereador Maurício Rufino também subiu à Tribuna e criticou as demissões, mas citou o transtorno que as obras da Copasa estão trazendo para Cataguases. Para tentar minimizar ou acabar com esta situação, sugeriu à Mesa Diretora que os vereadores fiscalizem a obra, "que é também nossa obrigação". O último a falar foi o vereador Serafim Spíndola, que voltou a ironizar a atual administração lembrando algumas promessas de campanha do atual prefeito ainda não cumpridas. Ele também criticou fortemente a Portaria 497/2013, publicada no Jornal Oficial do Município - Cataguases - concedendo licença com vencimentos de cinco meses para um funcionário da Prefeitura que é parente da atual primeira dama.
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Tags: reunião, sessão, câmara municipal, vereadores





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