A transformação da casca em fibra é feita no Sitio do Idaic (foto ilustrativa)
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A casca do coco verde recolhida diariamente pelo serviço de coleta de lixo nos pontos onde é comercializada a água deste fruto, e que antes era descartada no aterro sanitário em Cataguases, agora é transformada em fibra por funcionários da empresa Brascon, evitando assim, seu descarte no Aterro Sanitário. A informação foi prestada pelo Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, José de Alencar Farage, acrescentando que "agora o que antes era lixo está sendo transformado em adubo para os produtores rurais do município".
Com esta iniciativa a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente pretende reduzir o volume de resíduos sólidos despejados no Aterro Sanitário. A casca do coco correspondem a 80% do seu peso bruto e em Cataguases são recolhidas diariamente a casca de cerca de 1500 cascas de coco. Agora elas são recolhidas pelos caminhões de lixo e levadas para o Aterro onde são recolhidas pela Brascon e levadas para o Sítio do Idaic onde é feita a transformação em fibra, que é fonte de potássio e fósforo, excelente adubo orgânico para os agricultores.
A casca de coco pode levar até dez anos para se decompor na natureza, mas elas não precisam ser jogadas ao lixo porque tem várias utilidades. No Brasil já vem sendo usada como matéria-prima de colchões e estofamento de veículos, por exemplo. Pode, ainda, esta fibra, ser transformada em mantas geotêxteis, úteis em obras de contenção de encostas ou mesmo em projetos paisagísticos. E até um tipo de tecido muito popular atualmente, o TNT, é feito da mistura de fibra de coco com látex. Outro setor que vem usando a fibra é o de aplicação de gesso no interior de residências, em substituição ao sisal na montagem dos forros.
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