Em 03/07/2013 às 12h41 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Bahamas estaria exigindo taxa da Prefeitura para aceitar cartão alimentação

O novo cartão alimentação da Prefeitura não é aceito no Bahamas (Foto ilustrativa

O novo cartão alimentação da Prefeitura não é aceito no Bahamas (Foto ilustrativa

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Os servidores da prefeitura de Cataguases estão insatisfeitos com a nova empresa que está prestando o serviço de alimentação e refeição por meio de cartão magnético. A Coopelife, que detém a marca Cartão Licitação, vencedora do processo licitatório ocorrido no início do ano, porém, pode não ser a vilã da história, segundo apurou o Site do Marcelo Lopes. O Supermercado Bahamas estaria cobrando da Prefeitura uma pequena taxa para poder aceitar o novo cartão alimentação dos servidores municipais. Vale lembrar que o grupo Bahamas também tem o seu cartão alimentação.

Uma fonte do alto escalão da atual administração, que pediu para não ser identificada, revelou o problema vivido pelos servidores municipais de Cataguases. Segundo esta pessoa, a nova empresa que está administrando os chamados "tickets refeição e alimentação" é "séria, idônea e conquistou o direito de prestar este serviço cumprindo todas as normas do processo licitatório", defendeu. Em seguida, a mesma fonte, lembrou que a exceção do Bahamas, todos os mercados de Cataguases foram credenciados pela Coopelife sem nenhum transtorno, destacando "que os menores aceitaram receber os cartões da nova empresa". Para que o serviço seja prestado, a Coopelife, como todas as demais operadoras deste tipo de atividade, cobram uma taxa de serviço que varia entre 4% e 5% sobre o valor da compra de cada loja. O mesmo procedimento usado pelas operadoras de cartão de crédito.

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O Bahamas não se credenciou junto à Coopelife e ainda faz exigências para aceitar o novo cartão, diz a fonte. "Isto está deixando muitos trabalhadores insatisfeitos e gerando críticas indevidas a atual administração, como se ela fosse culpada", destaca a pessoa ouvida pela reportagem. Questionada sobre o que poderia estar levando aquela rede varejista a não aceitar o novo cartão da empresa credenciada pela Prefeitura, foi taxativo: "O Bahamas está querendo que a prefeitura assuma metade do custo de operação do cartão, que é de quatro por cento. No caso, quer bancar apenas dois por cento", afirmou. 

A Coopelife, que está no mercado de 1996, conforme revela em seu site na internet, administra somente para a Prefeitura de Cataguases, 1570 cartões com franquia mensal individual de R$250,00, totalizando R$392.500,00 por mês. "Com esta atitude o Bahamas está abrindo mão de receber parte deste bolo prejudicando parcialmente os servidores, mas, por outro lado, o município está ganhando, já que a grande maioria dos demais supermercados é de Cataguases. Ou seja: o dinheiro gasto nestes pontos de venda fica todo ele em nossa cidade", analisou a fonte. A reportagem fez contato com a Assessoria de Comunicação do Grupo Bahamas que, no entanto, não atendeu nenhuma das ligações efetuadas ao longo de toda a manhã desta quarta-feira, 3 de julho.
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Tags: bahamas, ticket, alimentação, Coopelife





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