Cartazes afixados na porta da delegacia avisam a greve
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A Polícia Civil em Cataguases aderiu ao movimento grevista que teve início no último dia 10 de junho em todo o estado de Minas Gerais.A organização é do Sindicato da categoria, o Sindipol, que justificou a greve "pelo descumprimento do acordo feito em 2011 com o Governo do Estado". Nesta terça-feira, 25, policiais civis de Cataguases estiveram em Belo Horizonte participando de uma passeata a fim de sensibilizar o governo de Minas a atender as reivindicações da Categoria.
Apesar da greve a delegacia de polícia em Cataguases está funcionando com atendimento reduzido a trinta por cento. Ou seja: todos os serviços prestados por aquele órgão estão com horários de atendimento limitado. O Setor de Veículos está aberto ao público somente das 14 às 18 horas sendo que estão sendo liberados somente trinta por cento do total de documentos. As
vistorias em veículos também estão limitadas a vinte e cinco por dia; o setor de identificação realiza apenas dez atendimentos por dia, mas os atestados de antecedentes criminais podem ser obtidos normalmente pela internet e, por fim, o registro de ocorrência policial está sendo feito de 8:30 horas ao meio dia.
Os policiais civis mineiros reivindicam a revisão da Lei Orgânica da corporação, que estabelece o plano de carreira e a estruturação da categoria. Segundo o presidente do sindicato, Denilson Martins, a greve foi convocada para que a categoria seja ouvida pelo governo do Estado. "Não queremos aumento. Queremos a revisão da Lei Orgânica (da Polícia Civil), a estruturação da categoria", afirmou. "Cansamos de sermos ignorados. (...) Só somos ouvidos esticando a corda", disse. De acordo com ele, a Polícia Civil, que atualmente tem cerca de 10 mil policiais, precisaria de um aumento de efetivo para 18.700 homens. "Atualmente a Polícia Civil custa R$900 milhões (por ano). As demandas iriam custar um aumento de apenas 12% desse montante", afirmou Martins. (Com informações do Portal Terra)
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