A Sessão foi presidida por Fernando Amaral, vice-presidente do Legislativo
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O prefeito de Cataguases, Cesinha, teve na noite desta terça-feira, 18, talvez a sua maior vitória na Câmara Municipal onde tem minoria. A sessão ordinária ocorrida naquela Casa foi marcada pela votação do Plano Plurianual para os próximos quatro anos e ainda estava na pauta a Lei de Diretrizes Orçamentárias, outro tema polêmico e de grande interesse para o executivo. A sessão também foi presidida quase que na sua totalidade pelo vice-presidente, Fernando Amaral, que estreou muito bem ao comandar importantes votações, chegando até a não conceder a palavra ao vereador Serafim Spíndola por considerar que ele já havia extrapolado seu tempo.
A sessão começou tranquila e teve um dos debates mais proveitosos desta legislatura com os vereadores de oposição e situação discutindo sempre com o foco no tema em pauta. O Executivo também se movimentou no sentido de fazer valer seu desejo de ver o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovadas da forma como as enviou ao Legislativo. O Secretário de Fazenda, Paulo Sérgio Ferreira de Souza, o Paulete, apresentou a equipe técnica da Prefeitura e o consultor, Eduardo Martins de Morais (foto abaixo), que vem atuando na área orçamentária há muitos anos para a prefeitura de Cataguases, conforme revelou Paulete.
Eles explicaram em pouco mais de uma hora o que deve conter um Plano Plurianual, o motivo pelo qual é feito e todos os detalhes técnicos. Em seguida os vereadores fizeram várias perguntas buscando entender detalhes do Plano e por volta das 21:30 horas começaram a discutir a Emenda apresentada ao Plano pelo vereador José Augusto Titoneli que, entre outras várias modificações, reduzia a margem de transferência de recursos no orçamento pelo prefeito, dos atuais 40% para 5%. Este era o ponto crucial que o Executivo fazia questão de manter.
E o governo parece ter trabalhado corretamente desta vez na articulação de sua base aliada. O parecer das comissões sobre a emenda de José Augusto foi contrário à sua aprovação, e nem mesmo a consistente e embasada defesa feita pelo autor à sua proposta foi suficiente para obter os votos necessários para derrubar o texto final das comissões, o que levou a emenda a ser arquivada por nove votos a quatro, e na votação seguinte o Plano Plurianual voi aprovado em primeira votação. O segundo turno será na próxima sessão.
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