A vacinação é obrigatória para os bovinos e bubalinos
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Até o próximo dia 31 de maio, os produtores rurais de Minas Gerais deverão vacinar seus bovinos (bois, vacas e bezerros) e bubalinos (búfalos), para mantê-los livre da Febre Aftosa, doença infecciosa causada por vírus altamente contagioso que debilita a saúde dos animais de casco bipartidos, podendo até ser transmitida a humanos por um animal doente.
Conforme destacou Andrea Helene Henriques Berger, veterinária e chefe do escritório do IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) em Cataguases, "a vacinação contra Aftosa é obrigatória em todo o país, pois um surto da doença pode custar a vida de muitos animais, além de comprometer o mercado de exportação de produtos originados desses animais, pois todos os países, principalmente os da Europa, exigem a comprovação da ausência de risco de contaminação pela Aftosa para comprar os produtos".
Marcos Antônio Martins, engenheiro agrônomo do escritório, enfatizou que os produtores devem comprovar a vacinação do rebanho ao IMA até o fim do mês de maio e podem ser penalizados caso não cumpram a exigência. "Se os animais forem vacinados, os produtores deixam de correr sérios riscos", frisou Marcos Antônio, lembrando que "nesse período, todos os animais devem ser imunizados; já em novembro, na segunda etapa da vacina, esta obrigação se estende a animais com até vinte e quatro meses de vida", explicou.
O último caso de Febre Aftosa em Minas Gerais ocorreu em maio de 1996 e o estado é considerado livre da doença, mas, se algum animal apresentar sintomas, tais como febre, aparecimento de aftas na boca, gengiva e língua, além de feridas nas patas e úberes, dificuldade para se locomover e baba excessiva, o produtor deve entrar em contato imediatamente com o IMA, pois quanto mais rápido a suspeita da doença for notificada, mais eficaz será a ação de investigação e eliminação da hipótese ou do foco da doença", ressaltou Andrea. (Fotos: Paulo Victor Rocha)
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