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A Polícia Civil ainda não tem novas pistas nem informações sobre os suspeitos do crime ocorrido na noite desta segunda-feira, 22, em Cataguases que matou, com cinco tiros à queima roupa, José Divino de Aredes (foto), 49 anos e proprietário do Mercado Boa Compra, no Bairro Pampulha. De acordo com os investigadores que estão trabalhando no caso, "há muita informação desencontrada" além de ninguém ter visto o rosto dos autores dos disparos. Não há consenso, até agora, nem a respeito da cor da motocicleta utilizada pelos bandidos, nem sobre a direção que seguiram após terem efetuado os disparos, informaram os policiais.
Até agora, o motivo do crime continua aberto, mas as suspeitas apontam para problemas com mulheres e negócios escusos. Outra informação que chama a atenção da Polícia é o fato de Zé Divino não ter passagem na polícia, o que teoricamente elimina a possibilidade de o crime ter sido um acerto de contas. Ele nasceu em Miradouro, morou em Muriaé a maior parte de sua vida, onde casou e teve duas filhas, mas vivia em Cataguases havia seis anos, desde a aquisição do mercado e só ia a Muriaé nos finais de semana, de acordo com informações prestadas por vizinhos. Em Cataguases, segundo apurou a Polícia, ele mantinha um relacionamento com uma mulher que morava próximo ao mercado e com quem teve uma filha, de cerca de um ano de idade.
Há informações ainda não confirmadas de que ele teria outros relacionamentos extra-conjugais e, por isso, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de ter sido esta a causa de sua execução. Outra hipótese, ainda considerada pouco provável pela Polícia Civil, já que não há até o momento nenhuma pista neste sentido, é que seu assassinato esteja ligado a dívidas ou a negócios escusos. Zé Divino levou três tiros na cabeça e dois no peito e morreu ao dar entrada no Pronto Socorro Municipal.
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