A vereadora Daniela foi encontrada morta caída no
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Foi assassinada na manhã desta quarta-feira (17) a vereadora Daniela Maria Carmo Paula, eleita no município de Argirita pelo PR - Partido da República - na coligação "O Trabalho Continua" (PDT-PR), com 115 votos. Estava em seu primeiro mandato. Natural de Argirita, Daniela tinha 32 anos e era casada com Marcello Evangelista. O crime ocorreu em uma das salas do PROCON que era dirigido por ela e que fica na parte inferior de um clube da cidade.
A equipe de investigadores da 17ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Leopoldina) foi acionada e compareceu no local comandada pelo Delegado André Luís de Oliveira Cardoso, com apoio da Delegada Gisela Borges de Mattos, que determinou o início imediato de diligências no sentido de encontrar pistas sobre possíveis suspeitos de terem praticado o crime. Há suspeitas de que ela foi atingida com um tiro de pistola com silenciador com o autor fugindo em seguida.
Após a realização da Perícia na cena do crime o local foi liberado e o corpo da vítima levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Leopoldina. A morte da vereadora teve grande impacto na cidade, que decretou luto oficial, o comércio fechou suas portas, assim como os serviços públicos municipais também não funcionaram. O crime, segundo a Polícia Civil, pode ter ligações políticas. Moradores disseram ter sido este o primeiro crime bárbaro na cidade que, em março, comemorou 50 anos de emancipação política e tem cerca de 3 mil habitantes.
Segundo revelou o presidente da Câmara Municipal de Argirita, ex-prefeito Gilberto Rocha Policiano, em entrevista ao Jornal O Vigilante, no dia anterior fora realizada a sessão ordinária do Legislativo e, de acordo com ele, Daniela "estava aparentemente tranquila e apresentou três indicações de sua autoria". O corpo da vereadora foi velado na própria Câmara Municipal e sepultado na manhã desta quinta-feira, 18, com a presença maciça de moradores e em meio a um clima de comoção geral.
Procurado pela reportagem do Site o advogado Sirley Garcia Cardoso, que esteve à frente do processo até ser empossado Procurador Geral do Município de Cataguases, informou que os atuais advogados dos autores da Ação, vão pedir ao Juiz que dê posse ao candidato que ficou em segundo lugar nas eleições do ano passado, Luiz Mathias. De acordo com ele, "o Direito é dinâmico e há entendimentos jurídicos neste sentido". (Fotos: O Vigilante e reproduão da Internet)
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