Em 01/03/2013 às 12h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
A Vigilância Sanitária e a Polícia Civil em Cataguases realizaram na noite desta quinta-feira, 28, uma blitz educativa nas lanchonetes, restaurantes e trailers de lanche da cidade em busca de maionese caseira. Na prática, refizeram a mesma operação realizada há cerca de um ano, no dia 6 de março de 2012, quando foram apreendidos produtos sem prazo de validade ou vencido.
Na operação de ontem, segundo informou a Vigilância Sanitária, apenas um restaurante foi autuado por venda de maionese caseira e, à noite, um trailer de lanche onde também foi encontrado o produto feito artesanalmente sendo comercializado, o que é proibido pela Resolução CES nº 0124, de 23 de junho de 2003. Durante a operação também foram apreendidos medicamentos que só podem ser vendidos por farmácias, drogarias e similares, conforme dispõe a Lei nº5.991, de 17 de dezembro de 1973.
Segundo informou a Polícia Civil, o trabalho “foi apenas educativo e complementar ao realizado ano passado e revelou que estes estabelecimentos estão cumprindo a legislação vigente”, disse o coordenador dos investigadores, Lezoni Santos.
Por causa desta inspeção, realizada ano passado e que gerou um enorme descontentamento entre os comerciantes do setor, o então vereador Guilherme Valle de Souza, apresentou um projeto de lei permitindo a comercialização da maionese caseira em bares, restaurantes, lanchonetes e trailers da cidade, que foi aprovado, mas, posteriormente, vetado pelo prefeito da época, Willian Lobo de Almeida. Na sequência, a Câmara colocou o veto em votação e o derrubou, mas o prefeito não sancionou a lei e nem o presidente da Câmara, vereador Antônio Batista Pereira, o “Beleza”, que tinha prazo de quinze dias para promulga-la, não o fez, segundo informações obtidas na Câmara Municipal e com Guilherme Valle.