Em 27/02/2013 às 08h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
A sessão ordinária da Câmara Municipal de Cataguases desta terça-feira, 26, transcorreu em clima ameno, com poucos debates e sem surpresas. Os dois projetos de lei apresentados foram aprovados por unanimidade, apesar de o primeiro, de autoria do Vereador Serafim Spíndola, que torna Utilidade Pública a Fundação Cultural Educacional Melodia de Cataguases, ter recebido parecer contrário à sua aprovação do Procurador do Legislativo, advogado José Henriques. Já o segundo projeto de lei, do vereador José Augusto Titoneli, instituindo o Dia do Expedicionário no calendário oficial de Cataguases não teve nenhum empecilho nas comissões.
Uma medida interna, aprovada pelos vereadores, vai agilizar significativamente as sessões. A proposição permite ao vereador apresentar um número indeterminado de indicações como é atualmente, mas apenas três delas, de cada um, será lida em plenário. Até hoje esta norma não existia e, mesmo assim, recebeu um comentário contrário do vereador Fernando Amaral que, ao final, acabou votando favoravelmente à sua aprovação.
Outro tema que tomou boa parte da sessão foi a demora do Poder Executivo em responder aos requerimentos dos vereadores. Vários deles reclamaram em tom de protesto o que chamaram de “descaso do Executivo” para com o Poder Legislativo. O presidente da Câmara, Fernando Pacheco, aproveitou para falar especialmente para os representantes do Executivo, caso algum deles estivesse assistindo à reunião, pedindo para avisar ao Executivo que a Lei Orgânica do Município determina prazos para dar estas informações ao Legislativo e que não vai aceitar que a Câmara seja tratada em segundo plano.
Ainda na sessão, o vereador Vinicius Machado Costa de Oliveira (foto), residente na Taquara Preta, falou sobre o que chamou de “lixão” que existe no local e que, segundo ele, “diariamente e queimado à tarde, espalhando uma fumaça que incomoda a todos os moradores”. Ele pediu providências no sentido de se descobrir quem joga lixo no local, se isto é permitido e o que fazer para interromper esta prática que, segundo acredita, “faz mal à saúde das pessoas”. Vinicius recebeu o apoio de seus pares que vão apoiá-lo no sentido de buscar uma solução para o problema.