Em 26/02/2013 às 08h30 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Arquivo Público Mineiro, recebeu o acervo privado da família Augusto de Lima, do qual fazem parte documentos históricos relativo à vida pública e privada de Antônio Augusto de Lima, ex-presidente do Estado de Minas Gerais, entre os meses de março a junho de 1891.
O acervo, que é composto por correspondências, anotações, fotografias, pinturas, desenhos, entre outros documentos, foi doado pelo bisneto de Augusto de Lima, Luiz Augusto Villela Carsalade de Lima, que mantinha a guarda dos arquivos pessoais da família.
Entre os documentos, encontram-se registros da história cotidiana e da vida pública de Minas Gerais, nos séculos 19 e 20, além de arquivos que remontam à trajetória política de Antônio Augusto de Lima.
“Trata-se de uma grande honra, não apenas pela importância desse acervo, mas também pelo exemplo que a família Augusto de Lima dá à sociedade, dispondo de seu patrimônio em favor do interesse público”, afirma a superintendente do Arquivo Público Mineiro, Vilma Moreira dos Santos.
Sobre Augusto de Lima
Nascido em 5 de abril de 1859, em Congonhas de Sabará, cidade que, posteriormente, recebeu o nome de Nova Lima, Antônio Augusto de Lima destacou-se como exemplo de homem público, contribuindo decisivamente para a história política e para a cultura brasileira.
Foi jornalista, poeta, magistrado, jurista e professor universitário. Como presidente do Estado de Minas Gerais, entre março e junho de 1891, foi um dos responsáveis pela transferência da capital do Estado, de Ouro Preto para Belo Horizonte.
No ano de 1903, foi convidado a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, sendo que, 1928, foi eleito presidente da instituição.
Depois de eleito deputado federal, em 1906, Augusto de Lima mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se casou com Vera Monteiro de Barros de Suckow. Viveu na capital fluminense até a data de seu falecimento, em 1934.
Fonte: Agência Minas