Em 21/02/2013 às 15h55 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Bomba mata 53 perto de prédio do partido governista em Damasco

Veículos queimam após explosão no centro de Damasc

Veículos queimam após explosão no centro de Damasc

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Um carro-bomba matou 53 pessoas e deixou 200 feridos na região central de Damasco, nesta quinta-feira, ao ser detonado em uma rua movimentada perto de escritórios do partido governista Baath e da embaixada da Rússia, disse a TV síria.

 

Imagens de televisão mostraram corpos ensanguentados espalhados pela rua após a explosão, que a mídia estatal descreveu como um atentado suicida cometido por "terroristas" que combatem o presidente Bashar al-Assad.

 

A região central de Damasco tem ficado relativamente distante do conflito de quase dois anos que já matou cerca de 70.000 pessoas em todo o país, de acordo com a ONU.

 

Mas os rebeldes que controlam bairros ao sul e leste da capital passaram a atacar o centro do poder de Assad há quase um mês, e têm realizado alguns bombardeios devastadores.

 

O grupo rebelde Al Jabhat Nusra, ligado à Al Qaeda, assumiu a responsabilidade por vários desses ataques.

 

A explosão desta quinta-feira, que segundo ativistas foi seguida por pelo menos três outras explosões em diferentes lugares de Damasco, resultou numa espessa nuvem de fumaça negra no céu sobre o distrito de Mazraa.

 

Ativistas disseram que a maioria das vítimas era de civis, incluindo crianças possivelmente de uma escola localizada atrás do prédio do Baath.

 

A agência de notícias russa Itar-Tass citou um diplomata dizendo que a explosão estourou janelas da embaixada russa, que está de frente para a rua onde houve a explosão, mas ninguém ficou ferido.

 

"O prédio foi realmente danificado... As janelas estão destruídas", disse o diplomata.

 

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo britânico que monitora a violência na Síria, disse que o carro-bomba explodiu perto de um edifício do partido Baath, cerca de 200 metros ao sul da embaixada russa, e que a explosão causou ao menos 31 mortes.

 

Fonte: Reunters

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