Em 21/02/2013 às 08h30 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Coreia do Norte cita "tragédia" de países que abandonam programa nuclear

A Coreia do Norte reforçou suas defesas contra um

A Coreia do Norte reforçou suas defesas contra um

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A Coreia do Norte reforçou suas defesas contra um Estados Unidos "hostil" com seu terceiro teste nuclear, disse o país nesta quinta-feira, lembrando que nações que cederam à pressão dos EUA para abandonar planos nucleares sofreram "trágicas consequências".

 

A Coreia do Norte realizou na semana passada seu maior teste nuclear até agora, em desafio às resoluções da ONU, e recebeu advertências de sanções mais duras contra o Estado isolado e empobrecido e seu jovem governante, Kim Jong-un.

 

A Líbia abandonou seu programa nuclear em 2003, em uma tentativa de melhorar as relações com os Estados Unidos, e mais tarde viu o líder Muammar Gaddafi ser deposto em uma revolta que foi apoiada militarmente por Washington.

 

Em aparente referência à Líbia, a Coreia do Norte disse que nunca recuou.

 

"As consequências trágicas nos países que abandonaram seus programas nucleares pela metade... provam claramente que a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) foi muito perspicaz e certa quando fez a opção (nuclear)", disse a agência de notícias KCNA, da Coreia do Norte.

 

A Coreia do Norte disse à China, sua única grande aliada, que planeja realizar mais testes nucleares, de acordo com uma fonte com ligações estreitas com as lideranças de ambos os países.

 

O país realizou o último teste em resposta à sanções mais rígidas impostas pela ONU em janeiro, depois que o país lançou um foguete de longo alcance no ano passado, em um movimento que críticos disseram que foi concebido para comprovar a tecnologia de um míssil balístico intercontinental.

 

A Coreia do Norte recentemente intensificou sua retórica contra a Coreia do Sul, ameaçando destruir o vizinho rico e democrático.

 

A maioria das avaliações militares sugere que a Coreia do Norte perderia qualquer guerra contra o Sul apoiado pelos EUA, e que seus líderes não correriam o risco de iniciar um grande conflito.

 

Em 2010, a Coreia do Norte foi acusada de afundar um navio militar sul-coreano e no mesmo ano bombardeou uma ilha sul-coreana, matando quatro pessoas, incluindo dois civis.

 

Fonte: Reunters

 

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