Em 06/02/2013 às 08h42 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), dá mais um passo para solucionar a questão do Anel Rodoviário de Belo Horizonte. Nessa segunda-feira (4), foi dada a ordem de início para a execução do projeto executivo de engenharia, que teve o processo licitatório, realizado pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG), homologado em 11 de dezembro. A empresa vencedora foi a Consórcio CGP-Ceprol-Afirma.
Com o valor de R$ 15,5 milhões, o projeto irá priorizar a segurança de motoristas e pedestres em toda a extensão da via, promovendo a reestruturação, a melhoria da mobilidade e eliminando os gargalos. Com o estudo de cerca de 50 intervenções nos 27,3 quilômetros do Anel, que vão desde a BR-040 (bairro Olhos D’Água) até a interseção com a Avenida Cristiano Machado, o projeto deverá ser executado em 450 dias, segundo o edital.
Desde o dia 14 de junho de 2012, quando foi assinado o Termo de Compromisso entre o Governo Federal e o Governo do Estado, por determinação do governador Antonio Anastasia foi delegada ao DER/MG a responsabilidade pela licitação do projeto de engenharia que vai adequar capacidade, segurança e melhorar a trafegabilidade do Anel.
Segundo o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, o compromisso do Governo de Minas, neste momento, é realizar o projeto. “Temos o interesse de resolver o problema do Anel o mais rápido possível, e contamos com a parceria do Governo Federal que vem fazendo a sua parte”, disse o secretário.
Plano Emergencial
Em paralelo, a Setop e o DER apresentaram ao Dnit um Plano Emergencial de Segurança Viária do Anel Rodoviário que prevê, entre outras intervenções, áreas de escape, melhorias na sinalização horizontal, telas antiofuscante, faixa exclusiva para veículos de carga, serviço de Atendimento Integrado ao Usuário 24 horas, monitoramento por câmeras ao longo da via, painéis móveis de mensagem variável, guinchos leves e pesados e barreira central móvel para redirecionamento do tráfego.
Atualmente, a Setop aguarda análise do Dnit sobre a viabilidade de implantação do Plano Emergencial, que deverá ser implantado ainda na fase de elaboração do projeto de engenharia, permanecendo durante a execução da obra e posteriormente.
Formado pelas rodovias federais BR’s 040, 262 e 381, inseridas na capital mineira, o Anel Rodoviário recebe um tráfego diário de cerca de 150 mil veículos, entre caminhões e veículos de passeio. Este contorno, construído na década de 1950 com objetivo de desviar o tráfego pesado da região urbana de Belo Horizonte, foi inserido no sistema viário urbano com o crescimento da capital. A última intervenção para melhorias na via ocorreu em 2006.
Fonte: Agência Minas