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Texto e fotos de Paulo Victor Rocha

 

O campo do Operário Futebol Clube está sendo reestruturado para retomar as atividades da Escolinha de Futebol que atenderá a crianças e jovens de 5 a 16 e de 17 a 20 anos. “Logo após o carnaval, começaremos o treinamento da escolinha e a expectativa é de que até o fim de março já estaremos treinando o time sub-20”, disse José Vítor Lima, que recentemente foi eleito presidente do Clube.

 

Os trabalhos de limpeza, revitalização do gramado e pintura já começaram e, de acordo com José Vítor, “é muito importante para o Clube o apoio dos sócios, dos voluntários, do comércio, que pode nos procurar para pintarmos aqui nos muros do campo sua logomarca, enfim, o apoio de todos aqueles que gostam do Clube. E, além disso, quem quiser pode se tornar sócio do Operário”, contou.

 

O presidente do clube lembrou também que os momentos difíceis por que passou o Operário nos últimos anos “quando enfrentou duas fortes enchentes e quatro ações trabalhistas, mas agora conseguimos arrumar o espaço e preparar o Clube para voltar a participar de competições e sediar jogos, uma vez que o Operário possui grande e vitoriosa tradição no esporte da cidade e região”, destacou José Vítor (foto à direita).

 

Sobre a escolinha que pretende revitalizar o presidente do clube disse que ela já “formou grandes jogadores, mas seu principal objetivo é formar cidadãos”. Ao lembrar um pouco os ídolos que já pisaram aquele gramado e a história do Operário, José Vítor diz que não vê a hora da equipe voltar a disputar competições. “Aqui já jogaram craques como Garrincha, Roberto Dinamite e também o João Batista, o Joãozinho, que fez história no futebol internacional e está jogando até hoje. Ou seja: com uma história tão bonita como esta, a vontade que tenho é a de que o clube volte logo a competir”, salientou.

 

Jogador profissional de sucesso e que fez carreira no Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, além de ter jogado em diversos clubes do país e no exterior, José Vítor tem um carinho especial pelo Operário, clube pelo qual se formou e despontou para a profissão. “Comecei aqui, e depois fui para a divisão de base do Vasco e como profissionais assinei mais de vinte e seis contratos o que me permitiu jogar no Americano de Campos, América de Natal, Paraná Clube, Vila Nova, Tupi, entre outros aqui no Brasil e em equipes de países da América do Sul”, completou.