Em 27/01/2013 às 19h43 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Sobe para 233 número de mortos em incêndio de boate em Santa Maria

116 vítimas do incêndio na Boate Kiss estão intern

116 vítimas do incêndio na Boate Kiss estão intern

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Da Agência Brasil

Santa Maria (RS) – Segundo o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Vianna, são 120 homens e 113 mulheres. Já foram reconhecidas 115 pessoas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que 116 vítimas do incêndio na Boate Kiss estão internadas - 92 em Santa Maria e 14 em Porto Alegre. A maioria sofreu intoxicação respiratória

Chega a 116 o número de vítimas do incêndio na Boate Kiss que estão internadas. Do total, 92 estão na própria cidade; 14 foram transferidas para Porto Alegre. A maioria dos pacientes sofreu intoxicação respiratória e cerca de 20% grandes queimaduras. Até o momento, 30 pacientes recebem ajuda de aparelhos para respirar. As informações são do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Os hospitalizados podem aumentar nas próximas horas. “É muito comum as pessoas que respiram gás não sentirem os sintomas no primeiro momento. Mas, horas depois, elas podem desenvolver pneumonia química”, explicou o ministro.

Em Santa Maria, os feridos foram levados para os hospitais Caridade, Unidade de Pronto Atendimento, Universitário, do Exército e São Francisco. Na cidade de Porto Alegre, para onde devem ser transferidos 11 pacientes nas próximas horas, são utilizados os hospitais Cristo Redentor e o Municipal de Porto Alegre, especializados em queimaduras.

De acordo com o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Vianna, o número oficial de mortos na tragédia chega a 233 pessoas, 120 homens e 113 mulheres. Até o momento, foram reconhecidas 115 pessoas.

Segundo ele, o trabalho de reconhecimento deve perdurar até às 8h de amanhã. A maior dificuldade de identificação ocorre porque muitas mulheres estavam sem identificação. A explicação é que, normalmente, as mulheres carregam documentos em bolsas, que podem ter sido perdidas nos momentos de pânico e de tentativa de fuga.

A Defesa Civil ressaltou ainda que não há falta de medicamentos e que o estoque de sangue é suficiente.

 

 
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