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No final da última semana a Secretaria Municipal de Educação de Cataguases divulgou mudanças na metodologia do transporte para quem estuda no Cefet de Leopoldina, causando indignação junto aos estudantes. O objetivo é reduzir despesas, priorizar aquelas determinadas por lei e, também, para honrar dívidas, conforme revelou o vereador Maurício Rufino. Ele, juntamente com três estudantes, Gustavo Guimarães (foto ao lado), presidente do Diretório Acadêmico e aluno de Engenharia de Controle e Automação no Cefet, além dos integrantes do Grêmio Estudantil, identificados por ele como Lethícia e Mateus, que fazem curso técnico naquela escola federal, foram recebidos na última sexta-feira, 25, pela titular da Pasta, Luciana Moreira, a fim de negociar a não interrupção do transporte para os estudantes do Cefet-Leopoldina.

 

Maurício revelou que a conversa transcorreu em clima de cordialidade e que Luciana explicou à eles a situação encontrada naquela Secretaria o que estaria forçando-a a tomar medidas mais duras com o intuito de colocar a “casa em ordem”, disse. Neste sentido, Maurício escreveu na página de seu mandato no Facebook que “o intuito da Secretaria de Educação era limitar o transporte apenas aos alunos que estivessem incluídos no Programa Bolsa Família e para aqueles de baixa renda”. Em seguida, continuou o vereador, “explicamos à Secretária os motivos pelos quais ela deve manter o transporte para os alunos do Cefet”. Ainda conforme Maurício, as razões são: “dificuldade dos alunos conciliarem estudo e trabalho, pois alguns cursos são integrais); Problemas financeiros da família do aluno que muitas vezes não tem condição de arcar com esta despesa mensal; ausência em Cataguases dos cursos oferecidos pelo Cefet em Leopoldina e, por fim, todos estes motivos demonstram, na visão dos alunos, a necessidade da manutenção do transporte pela Secretaria Municipal de Educação.

 

Luciana, ao final do encontro, mostrou-se sensível à realidade dos alunos e disse que até o dia 14 de fevereiro o transporte está mantido devido a um aditivo contratual. Após esta data, conforme informou Maurício, a situação está indefinida. “Mas ela nos garantiu que até lá terá uma solução para o impasse. Enquanto isso, vamos esperar o prefeito Cesinha Samor voltar do Congresso de Prefeitos em Brasília para conversar com ele a fim de encontrar uma solução que não seja a interrupção do transporte dos alunos para o Cefet”, completou o vereador.