Em 26/01/2013 às 10h08 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
O curso de graduação em Terapia Ocupacional, turma 2012-1, contou com a presença do quebradeiro, ator, diretor, roteirista, figurinista, cenógrafo, produtor cultural e professor Marco Andrade. O mineiro de Cataguases brilhou nesta última terça-feira, 22, no auditório Hélio Fraga, da Faculdade de Medicina da UFRJ. No encontro a turma teve a oportunidade de discutir e avaliar a importância da arte para um terapeuta ocupacional e o quanto a Arte e o Teatro podem fazer a diferença nas abordagens terapêuticas.
Marco Andrade, o Marquinho, como é conhecido em sua cidade natal, falou sobre a importância da memória e seus desdobramentos, e lembrou a importância da leitura. Discorreu sobre práticas significativas de reconhecimento, o valor dos gestos e de outras inúmeras formas de identificação de si mesmo através do outro e como o outro nos reconhece. Propôs uma dinâmica de integração muito significativa, permitindo aos participantes identificarem seus afetos e, consequentemente, a sintonia existente no grupo. Estas experiências podem servir como instrumento para aqueles que buscam o aprimoramento numa carreira que se resume na Arte de Cuidar. Com um olhar sensível e refinado, Marquinho mostrou que se pode partir do simples, para atingir objetivos complexos na vida.
Marco Andrade é integrante da turma de 2012 da Universidade das Quebradas (iniciativa acadêmica na área da cultura que pretende consolidar um ambiente de troca entre saberes e práticas de criação e produção de conhecimento, articulando experiências culturais e intelectuais produzidas dentro e fora da Universidade) e sua palestra foi mais um passo no sentido de levar a Universidade das Quebradas para dentro da UFRJ. A expectativa, agora, é de que esta iniciativa se repita levando aos graduandos experiências e possibilidades de parcerias concretas numa constante troca de saberes que podem transformar a realidade atual da Educação no Brasil.