Em 21/01/2013 às 09h25 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), vai auxiliar países africanos de língua portuguesa a superar dificuldades na preservação de seus recursos hídricos. De 28 de janeiro a 8 de fevereiro, o Centro Unesco-Hidroex, vinculado a Sectes e a Comissão Nacional da Unesco de Cabo Verde, realizam na cidade de Praia, em Cabo Verde, o curso “Monitoramento e Avaliação da Qualidade da Água”. Serão 80 horas de aulas e atividades ministradas por consultores do Unesco-Hidroex , do IHE-Delf e do ICCE de Portugal. A iniciativa tem ainda a chancela da Universidade de Cabo Verde.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, irá se reunir com autoridades daquele país. Ele tem um extensa agenda com ministros de Estado de Cabo Verde para discutir acordos de cooperação e parceria na preservação de nossos recursos hídricos. “É uma bela oportunidade para mostrar o que vem sendo executado pelo Governo de Minas no setor”, destaca revelando que a Cidade das Águas Unesco Hidroex terá participação decisiva nesta missão.
Segundo a diretora de Capacitação e Ensino do Unesco-Hidroex, Sheila Paiva de Andrade, trata-se da primeira ação do Governo de Minas dentro da programação do Ano Internacional de Cooperação da Água, instituído pela Unesco para 2013. Este será o segundo curso internacional realizado pelo Governo de Minas, em cumprimento aos acordos da chancela da Unesco. O primeiro foi realizado na Colômbia, em Cali, em outubro do ano passado, abordando o tema: Gestión Integrada Del Riesgo por Inundaciones: Conceptos, Medidas y Desesafios.
De acordo com Sheila, outras ações do Governo de Minas serão realizadas este ano em parceria com a CPLP, em Moçambique, São Tomé e Príncipe e Angola. “Também fará parte da programação internacional do Unesco-Hidroex, a ser desenvolvida no ano de 2013, a execução de um programa de capacitação em gestão de águas, gestão de riscos de eventos naturais, qualidade de água e legislação transfronteiriça no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, através do Programa Hidrológico Internacional para a América Latina e Caribe”, afirmou a diretora.