Em 16/01/2013 às 08h44 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Moradores de Xerém reclamam da falta de informação e demora do pagamento do aluguel social

O governo local prevê o início do pagamento até se

O governo local prevê o início do pagamento até se

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Agência Brasil

Rio de Janeiro - Moradores do distrito de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que tiveram as casas interditadas por causa das forte chuvas que atingiram a região, reclamam da falta de informação e da demora para o pagamento do aluguel social, previsto para ser entregue na semana passada às famílias. O governo local prevê o início do pagamento até sexta-feira (18).

A prefeitura anunciou que cerca de 150 casas às margens do Rio Capivari, que transbordou com as chuvas, serão demolidas, por estarem sob risco de desabamento, e que os moradores nessas áreas vão receber auxílio de R$ 500 pelo período de seis meses. Ao todo, 45 casas já foram derrubadas e as famílias estão em abrigos no município.

Algumas pessoas continuam em áreas condenadas pela Defesa Civil. É o caso da restauradora de arte barroca Márcia Luzia de Souza, que mora em uma casa interditada. "A Defesa Civil veio até aqui e me deu um laudo de imóvel em área de risco, mas aí sumiu todo mundo. Eu não sei mais o que fazer. Tenho duas crianças pequenas, um de 5 anos e a outra de 7. Eu não consigo dormir mais. Nem consigo comer preocupada com os meus filhos. A prefeitura não está dando nenhuma recomendação para os moradores. Aqui vai acontecer a mesma coisa que aconteceu em Petrópolis e Teresópolis", disse.

Para o pedreiro Augusto Silva, que também vive em uma área interditada, reclama da falta de informação. "Está uma confusão danada, ninguém sabe ao certo o que vai acontecer. A gente não fica sabendo de nada. Não tem ninguém para orientar as pessoas, ninguém dá uma posição definitiva. Não tem sido fácil viver aqui", disse.

Segundo a prefeitura de Duque de Caxias, o pagamento do aluguel social depende do repasse de R$ 30 milhões por parte do Ministério da Integração Nacional. A verba também será usada para custear obras de infraestrutura, como a recuperação de pontes e córregos destruídos. Todas as obras em caráter emergencial serão feitas em conjunto com a Defesa Civil Municipal, com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Compahia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae).

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