Em 14/01/2013 às 13h13 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Acordo com a Energisa está próximo, garantem os representantes da Cataguases de Papel

Jorjão conta aos companheiros o resultado da negoc

Jorjão conta aos companheiros o resultado da negoc

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Dezenas de trabalhadores da Indústria Cataguases de Papel esperaram – pacientemente -durante toda a manhã, na Praça Rui Barbosa, a decisão que sairia da reunião que começou pouco depois das 9 horas e terminou por volta das 11:30 horas desta segunda-feira, 14, entre a Energisa e representantes da Indústria Cataguases de Papel. Em seguida, um dos negociadores, Jorge Luís de Oliveira Abritta, o Jorjão, informou a todos que a Energisa melhorou sua contraproposta e que um acordo está prestes a ser assinado.

 

Participaram do encontro, pela Cataguases de Papel, além de Jorjão, seu atual diretor administrativo, João Gregório de Bem e Alberto Costa Filho, empresário proprietário da Sucateira Vale do Aço, e fornecedor de aparas de papel para aquela empresa e que vai aportar os recursos necessários para que a fábrica volte a funcionar. Pela Energisa negociaram Eugênio Kneipp Ramos, advogado da empresa e Marcelo Vinhaes Monteiro, Diretor Técnico e Comercial.

 

Jorjão, ao falar para os companheiros sobre o resultado da negociação, foi claro ao dizer que “houve um avanço e agora só depende da gente correr contra o tempo para religar a energia o mais depressa possível”. A Energisa, segundo ele, flexibilizou sua proposta, “mas para isto precisamos entregar à ela um documento assinado pelos sócios da empresa transferindo sua administração para o João de Bem e o Alberto Costa Filho que, na verdade, serão os novos diretores da fábrica” E completou: “Isto também é bom para nós trabalhadores, porque saberemos que não vamos sofrer com intervenções de fora”, destacou Jorjão. Ele disse que o documento será providenciado o mais depressa possível. “A partir de agora, podemos partir para São Paulo a qualquer momento para buscar a assinatura dos dois sócios e, tão logo tenhamos este documento em mãos, a fábrica voltará a funcionar rapidamente”, previu.

 

A Energisa, de acordo com Jorjão, teria aceito reduzir suas exigências. “Vamos pagar os R$571 mil reais de entrada e mantivemos as 11 parcelas de R$133 mil, mas ao invés da carta fiança bancária no valor de um milhão de reais, até então exigida pela Energisa, entrou no negócio a Fazenda Itamburi, que pertence a Cataguases de Papel. Esta propriedade será adquirida pelo novo investidor, Alberto Costa Filho e entregue à concessionária de energia como garantia de pagamento, revelou Jorjão. Ele também previu uma data para o reínicio das atividades na fábrica: “Se tudo der certo, segunda-feira que vem estaremos voltando ao trabalho”, finalizou.

 

Durante a manhã de vigília na Praça Rui Barbosa os trabalhadores da Cataguases de Papel receberam a visita do comandante da 146ª Companhia Especial de Polícia Militar, Tenente Coronel Clóvis Pimenta, que após tomar conhecimento do motivo da presença do grupo no local disse que a Polícia estava ali “para dar apoio no que necessitarem desde que a ordem fosse preservada”. Também se solidarizaram com os empregados da empresa os vereadores, Serafim Spíndola, José Augusto Titoneli, Antônio Beleza, Walmir Linhares, Michelângelo Correia, Aritana, Joãosinho de Vista Alegre e Fernando Amaral. Eles, inclusive, colocaram a Câmara Municipal à disposição para os funcionários e até cogitaram realizar uma reunião especial para tratar do assunto caso um acordo não seja firmado entre as partes.

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