Em 08/01/2013 às 08h58 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Obama escolhe assessores polêmicos para sua nova equipe de Defesa

O novo chefe da CIA, John Brennan, também é alvo d

O novo chefe da CIA, John Brennan, também é alvo d

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem (7) dois nomes polêmicos para os principais cargos de sua nova equipe de Defesa. O ex-senador republicano Chuck Hagel será o novo secretário da pasta e para o comando da CIA, a agência de inteligência norte-americana, irá o conselheiro de contraterrorismo da Casa Branca, John Brennan.

Ambos poderão enfrentar resistência da oposição. Hagel, que substituirá Leon Panetta como secretário de Defesa, é alvo do lobby judeu-americano por ter feito declarações contrárias às políticas do Estado de Israel no Oriente Médio. Hagel é criticado por declarações consideradas preconceituosas contra um diplomata gay.

Brennan, por sua parte, não ficará imune às desconfianças de alguns democratas por sua ligação com o governo de George W. Bush, sobretudo. durante a invasão do Iraque, em 2003. Ele substitui o general David Petraeus, que pediu demissão em meio a um escândalo de adultério.

Ao lado do senador John Kerry, nomeado por Obama no mês passado para substituir Hillary Clinton como secretário de Estado, Hagel e Brennan deverão ajudar a reformular a agenda de segurança nacional no segundo mandato do presidente.

Os nomeados só serão confirmados no cargo após aprovação do Senado. Segundo analistas, a escolha de Hagel, um condecorado veterano da Guerra do Vietnã, pode levar a uma batalha no Senado.

Hagel, 66 anos, entrou na mira dos judeus americanos após a publicação de um livro do ex-integrante do Departamento de Estado Aaron David Miller, em 2008. O livro citava uma frase atribuída ao então senador republicano pelo Estado de Nebraska criticando as posições americanas por serem sempre a favor de Israel.

O novo chefe da CIA, John Brennan, também é alvo de críticas, mas de aliados liberais de Obama. Segundo analistas, Brennan, que participou do planejamento das ações que resultaram na morte de Osama bin Laden, tem a total confiança do presidente.

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