Em 02/01/2013 às 20h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
O ex-vereador e Presidente do Partido dos Trabalhadores em Cataguases, Vanderlei Teixeira Cardoso, o Pequeno, foi o entrevistado desta quarta-feira, 2, do programa Conversa Franca, transmitido pela Rádio Brilho FM, apresentado por Sousa Mendonça e que contou com a colaboração do jornalista Marcelo Lopes, editor deste site. Pequeno foi esclarecer sobre a decisão do PT de não fazer parte da administração de Cesinha Samor, após o novo prefeito não ter anunciado os dois secretários municipais indicado pelo PT, conforme teria sido acordado entre eles antes do início da campanha eleitoral.
Pequeno disse que o PT não rompeu com a atual administração, “mas adotamos uma postura crítica e vamos avaliar no futuro qual posição tomaremos”, explicou. Ele disse também que apenas duas pessoas do Diretório Municipal presentes à reunião que decidiu retirar o apoio do Partido à nova Administração votaram contra esta decisão e que a pessoa que ocupa o cargo de Secretário Municipal de Cultura, apesar de estar filiado ao PT, “não foi indicado pela legenda e não representa o Partido aqui em Cataguases”, destacou. Pequeno completou dizendo que os cargos pleiteados pelo PT no acordo pré-eleitoral “com gestão plena” seriam uma “oportunidade para o partido mostrar aos cataguasenses sua forma de administrar”.
Para Pequeno, o Partido está fora do governo Cesinha até que ele cumpra com o acordo assumido antes da eleição. De acordo ele, o PT indicou para ocupar as duas secretarias, o próprio Pequeno, que assumiria a de Cultura, e Sebastião Ruy de Almeida, o Tatá, para a de Assistência Social. Já Cesinha, em entrevista coletiva no sábado, 29 de dezembro, revelou que vai esperar até o dia 5 de janeiro, uma resposta do Partido dos Trabalhadores para aceitar a Secretaria de Assistência Social e as demais nomeações para cargos de segundo escalão. Após ouvir o trecho da entrevista em que Cesinha faz esta afirmação, o presidente do PT informou não existir a possibilidade do Partido dos Trabalhadores voltar atrás na decisão tomada. “A única chance do PT voltar a integrar esta administração é o prefeito cumprir o acordo feito antes da eleição”, completou Pequeno.