Em 23/12/2012 às 12h42 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Carlos Navas passeia pela MPB, encanta, emociona e faz um dos melhores shows do ano

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Emocionante! Essa palavra é o que melhor se pode traduzir o show apresentado pelo cantor e intérprete Carlos Navas neste sábado, 22 de dezembro. Quando ele abriu o show cantando “Veneno” com seu toque sutil de interpretar as canções, toda a platéia percebeu que iríamos presenciar um grande show. Acompanhado por dois músicos extremamente competentes, o violonista e produtor Ronaldo Rayol e o excelente baterista Nahame Casseb, que deu um toque rodo especial a apresentação com sua bateria minimalista e preparada. É realmente incrível o que Casseb fez com poucas peças percussivas em seu set.

Navas passeou por toda nossa MPB, mas ao invés de escolher temas e autores óbvios de nossa cultuada música, optou por canções de compositores menos consagrados, mas igualmente geniais, como o falecido Itamar Assumpção e o gaúcho Vitor Ramil. Desse último, Carlos fez uma interpretação comovente de “Foi no mês que vem”. Em “Abandono” tema ratificado por Roberto Carlos em em 1979, Navas colocou a sensibilidade de todos à flor da pele, acompanhado somente do violão lírico de Ronaldo. O cantor ainda trouxe para a apresentação temas interessantes como foi o caso de “Deus conserve pra sempre meu bom senso temperado a pitadas de loucura”, do carioca Edu Kriegger, que possui uma das letras mais fantásticas de todos os tempos.

Carlos ainda teve tempo de nos mostrar seu trabalho infantil, cantando devidamente caracterizado, as músicas “A Casa” e “O Pato”, ambas consagradas por Vinicius de Moraes, dando um toque de humor e descontração ao show.

O momento de maior emoção e interação com a platéia ocorreu no bis, quando Carlos Navas, a pedido de uma fã, resolveu cantar novamente “Vôo do Coração” tema consagrado pelo cantor Richie nos longínquos anos 80. Sua interpretação sensível arrancou lágrimas de várias pessoas presentes, inclusive do próprio cantor.

Para encerrar com chave de ouro, foi a vez de “Sequestraram minha Sogra”, tema do genial Bezerra da Silva, e os “Afrosambas” do eterno Banden Powell.

A apresentção de Navas pode ser considerada uma das melhores realizadas em nossa cidade, e talvez tenha sido o melhor show deste prolífico ano de 2012, que integra o Projeto Usina Cultural, com produção de Fausto Menta, apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e patrocínio da Energisa através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Foi, sem dúvida, um grande presente de Natal.

 

A partir de segunda-feira, você vai ver mais fotos do show clicando aqui

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