Em 21/12/2012 às 11h21 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
Neste sábado, 22 de dezembro, o palco do Projeto Usina Cultural vai receber o talento, a refinada personalidade artística e a voz marcante do cantor paulistano Carlos Navas. Ele chegou à cena musical de forma inusitada. Começou como divulgador em 86 e, posteriormente, agente e produtor de artistas como Tetê Espíndola e Alaíde Costa, ficando conhecido no meio artístico. Em 92, fez backing vocal para Alzira Espíndola numa apresentação onde a cantora estava praticamente afônica. A partir daí, desenvolveu trabalhos em jingles e coros, além de participações esparsas em shows de Tetê, Alzira e Luli & Lucina em várias cidades.
Em 96, monta o espetáculo “Canções e Momentos” que apresenta em diversos espaços paulistanos, chamando a atenção do público e da imprensa que o saúda como uma revelação. Tenor, com um timbre vocal bastante singular e extensão incomum, foi convidado pelo selo Dabliú para registrar em disco o êxito que vinha acumulando nos palcos.
Seu primeiro CD, “Pouco pra Mim” (Dabliú), chegou ao mercado em 97. Produzido por Mario Manga e batizado pela canção inédita que recebeu de Lucina e Zélia Duncan. O álbum contou com as participações especiais de Tetê Espíndola, Alaíde Costa e Lady Zu e trouxe o melhor do repertório dos shows realizados até então, destacando temas inéditos de Hilton Raw, Arnaldo Black, Luli & Lucina, Alzira Espíndola, Alice Ruiz e releituras personalíssimas, como: “Me Leve” (Djavan) e “Beatriz” (Edu Lobo/Chico Buarque).
Em 2000, lança seu segundo álbum solo também tem produção de Mário Manga e se chama “Sua Pessoa” (Dabliú), título de uma canção inédita de Péri. O disco recebeu elogios da crítica e foi mostrado em importantes espaços do país. Neste mesmo ano Carlos monta, ao lado da consagrada atriz Clarisse Abujamra, o espetáculo “Por um Triz”, que mescla poesia e música. Eles estréiam em janeiro, lotando o Sesc Vila Mariana (SP) e ainda excursionam com grande sucesso. Em 2006, é o intérprete do CD independente “Pássaro Passará – A Lira em Tom Maior”, com poemas de Sueli Batista musicados por Lucina e Alzira Espíndola, que conta com as participações de Tetê Espíndola e Clarisse Abujamra.
Convidado pelo jornalista Thiago Marques Luiz, participa do álbum “Maysa – Esta Chama que Não vai Passar” (Biscoito Fino), que chega ao mercado quando se completaram 30 anos de partida desta inesquecível diva. Ele interpreta justamente “Resposta”, composição da artista que contém a frase de onde foi tirado o título do CD, chamando, mais uma vez, a atenção da crítica. Neste sábado, às 21 horas, no Anfiteatro Ivan Müller Botelho, ele será a atração da noite do Projeto Usina Cultural, que tem produção de Fausto Menta, apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e patrocínio da Energisa através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
Com informações de www.mpbnet.com.br