Em 18/12/2012 às 08h30 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Obama busca receita de US$1,2 tri em nova proposta sobre "abismo", diz fonte

O gabinete do presidente da Câmara dos Deputados,

O gabinete do presidente da Câmara dos Deputados,

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 (Reuters) - Em uma contraproposta que deixou a Casa Branca e os republicanos do Congresso mais perto de resolver o impasse sobre o "abismo fiscal", o presidente dos EUA, Barack Obama, está agora buscando 1,2 trilhões de dólares de receitas fiscais, incluindo o aumento das taxas sobre os norte-americanos que ganham mais de 400 mil dólares por ano, disse uma fonte familiarizada com as negociações.

Em troca, o presidente está disposto a concordar com 1,22 trilhões de dólares em cortes de gastos, incluindo algumas mudanças na forma de ajustes dos benefícios da Previdência Social e outros programas.

Ao aumentar o piso do aumento dos impostos de 250 mil dólares para 400 mil dólares, o presidente está em linha com a promessa durante a campanha vitoriosa à reeleição em novembro.

"Vemos isso como uma boa oferta, que mostra que aceitamos os (pedidos dos) republicanos de mais da metade de corte de gastos e metade das receitas", disse a fonte, na segunda-feira.

O gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, chamou a oferta do presidente de positiva, apesar de não garantir um acordo a respeito de um impasse que muitos --do governo a empresas privadas e os cidadãos-- esperam que os dois lados resolvam logo.

"Qualquer movimento que se afaste das ofertas irreais que o presidente fez anteriormente é um passo na direção certa, mas uma proposta que inclui 1,3 trilhões de dólares em receita para apenas 930 bilhões de dólares em cortes de gastos não pode ser considerada equilibrada," disse o porta-voz de Boehner, Brendan Buck.

A proposta de redução de gastos de Obama conta 290 bilhões de dólares em juros entre reduções de gastos, e não conta uma estimativa de 90 bilhões de dólares em aumentos na receita do custo dos ajustes de gastos sociais, por isso os números diferentes.

"Esperamos continuar as discussões com o presidente para que possamos chegar a um acordo que seja verdadeiramente equilibrado e que comece a resolver o nosso problema de gastos", disse Buck.

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