Em 16/12/2012 às 13h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Em entrevista, Rafael Nascimento, da Spectrum, fala sobre o bom momento que vive a Banda

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O grupo de heavy metal cataguasense, Spectrum, está de volta após um breve hiato. Os músicos se apresentarão no próximo dia 23 de dezembro, no anfiteatro Ivan Müller Botelho, às 20h. E temos novidades! A banda que já foi um quinteto, agora se apresenta como um power trio. Depois de uma rápida conversa, enviei por e-mail algumas perguntas para o guitarrista (e agora vocalista do grupo) Rafael Nascimento para ele falar sobre o atual (e bom) momento do grupo, que conta ainda com Cássio Silva, no baixo, e Hebert Costa na bateria.

O grupo se tornou um trio. A sonoridade foi afetada de alguma forma? O som ficou mais próximo de um power trio?

R = O estilo da Spectrum não mudou. Continuamos fazendo o bom e velho Heavy Metal somado às nossas influências individuais e explorando o regionalismo que sempre norteou nossas composições. A sonoridade mudou no que diz respeito à liberdade que temos, enquanto trio, para improvisar mais, criar arranjos e viajar um pouco mais nas ideias. No entanto, o público é quem irá avaliar e analisar as mudanças que tivemos. Tomara que o saldo seja positivo.

Você teve alguma dificuldade em cantar e tocar guitarra?

R = Sim. Tive algumas dificuldades e ainda as tenho. São músicas muito bem arranjadas as que tocamos e as linhas de voz também são incríveis. Então veja bem: não é nada fácil tocar Dio, por exemplo, e é menos fácil ainda cantar. Agora tenho que fazer as duas coisas e tem sido um desafio e tanto. Mas vamos em frente.

O grupo tem planos de permanecer como um trio?

R = Tenho me sentido muito a vontade sendo o único guitarrista da banda, isso para mim não é problema. Obviamente, assumindo os vocais, tenho tido responsabilidade em dobro, mas tudo está correndo bem. Acho que me sinto livre assim. Acho que todos estão curtindo o formato "power trio", como você mesmo disse. No entanto, não descarto a possibilidade de nos depararmos com alguém que tenha algo de interessante a somar. Não estamos procurando, mas o mundo dá voltas.

É notória a sua evolução como guitarrista nos últimos anos. Quais são suas principais influências e o que tem feito para melhorar sua sonoridade?

R = Antes de tudo, obrigado pelo reconhecimento. Bom, minha principal influência são os riffs tétricos de Tony Iommi, guitarrista do Black Sabbath e isso não é segredo pra ninguém (risos). No geral, adoro ouvir a galera de 70: Deep Purple, AC/DC, Judas Priest, Motorhead etc. Me cativa muito a sonoridade de David Gilmour entre outros. Também considero genial o som feito pelos Mutantes. Sérgio Dias é uma grande referência quando de trata de guitarra no Brasil e, para mim, ele está entre os grandes do mundo, junto com os que foram citados anteriormente. O que eu tenho feito para melhorar minha sonoridade? Acho que tenho escutado muita música boa e tocado bastante com meus companheiros de banda. Eles são a minha grande e verdadeira escola, na verdade. Temos aprendido a cada dia.

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