Em 13/12/2012 às 20h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Prédio onde funcionou o Pronto Cordis poderá abrigar - em breve - novo hospital

O prédio está sendo invadido por vândalos e sendo

O prédio está sendo invadido por vândalos e sendo

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Cataguases pode voltar a ter – em breve - mais um hospital no prédio onde funcionou o antigo Pronto Cordis. Negociações neste sentido estão em andamento entre a Unimed, o médico e empresário da área de Saúde, Fernando Fortuce, de Ubá, e a Massa Falida daquele hospital. A revelação é do advogado Bruno Cabral, Administrador Judicial responsável pela condução do processo de falência do Pronto Cordis.

Em entrevista ao Site do Marcelo Lopes, Bruno confirmou as negociações para o arrendamento do prédio que hoje está fechado. “A Unimed ofereceu pagar aluguel de nove mil reais, mas considerei este valor bem inferior ao de mercado e considerando o tamanho do imóvel”, explicou. Recentemente, o ex-vereador Ratinho, apresentou a Bruno o médico Fernando Furtuce, de Ubá, que lhe entregou uma nova proposta por escrito de arrendamento do mesmo prédio. “O doutor Fernando quer, inclusive, arrendar os bens móveis, todo o prédio, inclusive a casa velha para abrir um hospital”, acrescentou.

Ele ofereceu pagar quinze mil reais mensais pelo arrendamento do imóvel proposta que foi considerada “interessante” pelo Administrador Judicial. “Eu já dei a minha manifestação no sentido de que o imóvel seja alugado para ele (Fernando Fortuce) e agora o juiz vai intimar o Ministério Público, o falido (as pessoas que entendem que são proprietárias, que são o Bruno e a Simone) e todos os credores têm que manifestar, mas a decisão final é do juiz”, explicou Bruno.

A decisão final do caso, porém, não será imediata por causa do recesso forense que se inicia no próximo dia 19 e termina no início de janeiro. “Mas como o processo está bem célere, revela Bruno, acredito que vamos intimar todos antes do recesso e quando retornar ao trabalho este assunto será definido rapidamente”, prevê. Aceita a proposta por todos o dinheiro do aluguel será revertido integralmente para o pagamento dos credores, revelou Bruno.

Ele disse ainda que ao contrário do que muita gente pensa, não são os trabalhadores que recebem primeiro. “Isto é um mito. Antes é preciso pagar os encargos da massa falida. Como, por exemplo, o pagamento do sistema de alarme que fui obrigado a instalar no prédio que estava sendo invadido e tendo objetos roubados de seu interior. É com este dinheiro que serão quitadas despesas como esta”, explicou. Bruno completou dizendo acreditar que o prédio deverá voltar a funcionar como hospital “em breve”.

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