Em 13/12/2012 às 17h40 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Presidente do Equador diz que pode se licenciar do cargo para ter mais tempo para a candidatura à reeleição

O ministro das Relações Exteriores, Ricardo Patiño

O ministro das Relações Exteriores, Ricardo Patiño

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Agência Brasil


Brasília –  A pouco mais de dois meses das eleições, o presidente equatoriano, Rafael Correa, que disputa a reeleição para o segundo mandato, estuda a possibilidade de se licenciar do cargo para poder dar mais atenção à sua campanha. A ideia é que ele se afaste da Presidência da República de 4 de janeiro a 14 de fevereiro de 2013. As eleições, no Equador, ocorrem em 17 de fevereiro de 2013.

"Nós estamos olhando para essa possibilidade e vamos comunicar em data oportuna para o país", disse Correa.

"Somos pessoas muito responsáveis??, temos que ver se eu posso fazer duas coisas bem: a promoção de um projeto histórico e revolucionário, que não só é de vencer a Presidência, mas também garantir uma maioria na Assembleia para não sofrer chantagem e bloqueios", ressaltou o presidente.

Correa acrescentou que a possibilidade de afastamento do cargo é analisada com a “maior seriedade e responsabilidade”. Caso decida pela licença, assume o governo o vice-presidente Lenin Moreno, segundo a Constituição do Equador. O ministro das Relações Exteriores, Ricardo Patiño, disse que a decisão é analisada de forma coletiva.

Apontado como o líder das pesquisas sobre intenções de voto, Correa enfrentará as urnas com o empresário Álvaro Noboa, o ex-presidente Abdala Bucaram, o empresário Guillermo Laso e Gustavo Larrea, ex-ministro de Governo do atual presidente da República. Há ainda outros candidatos que aparecem com menos força nas pesquisas de opinião.  

 

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