Em 07/12/2012 às 09h15 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
O governador Antonio Anastasia inaugurou de forma simultânea, nesta quinta-feira (06), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, 100 novas unidades do Farmácia de Minas em cidades do interior de todas as regiões do Estado. O programa, que já recebeu investimentos de R$ 79 milhões desde 2008, tem o objetivo de garantir acesso da população aos medicamentos gratuitos distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com atendimento de profissionais qualificados.
Com as novas unidades, o Estado passa a contar com 555 Farmácias de Minas, sendo 200 inauguradas somente neste ano. Ao todo, cerca de 10,4 milhões de pessoas são beneficiadas pelo programa, o que representa mais da metade da população de Minas Gerais. A rede é responsável pela distribuição gratuita de medicamentos para os 853 municípios mineiros. Somente em 2012, o programa recebeu R$ 28,8 milhões em investimentos.
“São 100 novas Farmácias de Minas; 555 unidades concluídas desde o início desse projeto. Além do número de farmácias, passamos de menos de 40 itens para mais de 150. É um número expressivo, porque são medicamentos importantes, alguns inclusive de alto custo e alta complexidade, que são fornecidos gratuitamente às pessoas atendidas pelo SUS. E mais do que tudo isso, tem a presença do farmacêutico a dar orientação, a acompanhar. Isso é muito importante. Porque não basta só o atendimento médico. Tem de haver também o acompanhamento pelo profissional farmacêutico para confirmar a medicação e, naturalmente, o seu desdobramento”, afirmou Anastasia.
O governador disse, ainda, que vai dar continuidade à política de atendimento aos municípios que mais precisam da ajuda do Governo do Estado, de forma a garantir qualidade de vida a todos os mineiros.
“Desde 2003, estabelecemos uma política voltada para os menores municípios mineiros. Setecentos municípios de Minas têm menos de 10 mil habitantes. Esses municípios, que geralmente têm uma infraestrutura pior e uma renda menor, precisam de uma assistência maior, até para dar oportunidades e qualidade de vida às pessoas que laboram e permitir que lá permaneçam, que tenham alternativa de uma vida confortável, boa, com seus familiares, com oportunidades de emprego, segurança, saúde e educação de qualidade. Esse é o grande esforço e o desdobramento de nosso governo”, assegurou.
A rede Farmácia de Minas
A rede Farmácia de Minas já se tornou referência de serviços farmacêuticos no Brasil. Cada unidade disponibiliza 163 tipos de medicamentos básicos, além de orientação de um profissional farmacêutico capacitado para atender a população. Em todas as farmácias, é implantado o software integrado de gerenciamento da assistência farmacêutica, que garante o adequado controle dos medicamentos e cadastro dos pacientes atendidos pela farmácia, o que ajuda na economia do dinheiro público, combate o desperdício e garante que não faltem medicamentos nos municípios.
Até o final de 2013, a previsão é que mais 120 unidades do Farmácia de Minas sejam inauguradas em todo o Estado. Até 2014, estima-se que a rede beneficie 16 milhões de pessoas em 700 municípios (80% do total de 853), sendo: todos os 493 municípios mineiros com população inferior a 10 mil habitantes, 200 com até 30 mil habitantes e o restante com até 500 mil. As primeiras unidades foram construídas em 2008, em 67 cidades com até 10 mil habitantes.
“O número é simbólico e é uma demonstração clara, forte e inequívoca da robustez da política, da clara decisão do governador Anastasia no sentido de fortalecer a política da nossa assistência farmacêutica. Nós estamos, há alguns anos, em evolução e os números são muito expressivos. Nós temos muito a festejar, sempre com serenidade, porque há um caminho longo para percorrer, muito ainda a se conquistar. Mas a clareza do norte nos dá a convicção e a serenidade de manter o rumo forte dessa política de benefício aos mineiros. Enquanto o governo federal aumentou pouco mais de 10% seus gastos com medicamentos, nos últimos anos, Minas Gerais aumentou quase 20% as suas despesas nessa área. Muitos estados nos solicitam o modelo da nossa gestão para servir de base para seus planos”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza.