Em 06/12/2012 às 11h18 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Quadrilha presa esta manhã em Astolfo Dutra praticava uma nova forma de sequestro relâmpago

Com dois menores de idade (de costas na foto), a q

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A Polícia Civil de Cataguases comandada pelo delegado Guttemberg de Souza Filho realizou com sucesso na manhã desta quinta-feira, 6, em Cataguases, uma operação que desbaratou uma quadrilha que vinha amedrontando os moradores de Astolfo Dutra e Dona Eusébia. Segundo o delegado foram “quatro meses de investigações sendo que nos últimos quinze dias o trabalho foi aprofundado com a checagem de todos os envolvidos. Hoje, às 6 horas da manhã, a equipe concluiu a operação com a prisão de todos os integrantes”, informou.

O delegado explicou como o bando agia: “as vítimas eram abordadas à noite, em frente de suas casas e após rendidas levadas para o seu interior, amarradas onde permaneciam sob a mira de arma de fogo. Eles roubavam dinheiro e cartões de crédito, exigiam as senhas e as mantinham reféns até a manhã seguinte, quando um ou dois deles iam até o caixa eletrônico sacar o dinheiro. Depois, deixavam as vítimas amarradas em suas casas e fugiam, geralmente, no carro do próprio refém que era abandonado logo em seguida”, explicou Guttemberg.

Para o delegado esta é uma nova forma de sequestro relâmpago: “porque ao invés de circularem com a vítima, a mantinham refém em sua própria casa, o que configura uma variante deste tipo de crime”, analisou. A quadrilha era formada por sete rapazes, sendo dois menores, todos com idade entre 17 e 20 anos. Guttemberg disse ainda que o dinheiro obtido nas ações criminosas era usado no comércio local. “Como são jovens, gastavam o dinheiro comprando luvas de boxe, tablets, celulares, camisas de marca, TV de LCD e coisas típicas da idade deles”, frisou. 

Cerca de 20 policiais civis das delegacias de Cataguases, Leopoldina, Ubá e Recreio participaram da operação que começou as 4:30 horas desta quinta-feira, 6. O delegado revela que no princípio das investigações todas as suspeitas indicavam que eram marginais de outras cidades que agiam em Astolfo Dutra, mas “para nossa surpresa, em pouco tempo tivemos a certeza de que eram pessoas da própria cidade e, com o avanço das investigações, conseguimos localizar todos os envolvidos e prendê-los”, completou.  Apesar de agirem encapuzados, o delegado espera que as vítimas da quadrilha compareçam à delegacia para tentar identificar ou fornecer mais informações sobre a forma que agiam.

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