Em 30/11/2012 às 13h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Tatá Aeroplano faz show em Cataguases com músicas de seu primeiro disco

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Neste sábado, 1º de dezembro, às 21 horas, o Projeto Usina Cultural vai apresentar o show de Tatá Aeroplano, no Anfiteatro Ivan Müller Botelho, com produção de Fausto Menta, apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e patrocínio da Energisa  através da Lei de Incentivo à Cultura.

Conhecido como compositor e líder das cultuadas bandas Cérebro Eletrônico e Jumbo Elektro, Tatá está lançando seu primeiro disco solo, cujo nome é apenas “Tatá Aeroplano”. Um álbum de autor, reunindo canções que foram compostas a partir de 2008, quando ele mergulhou definitivamente na noite paulistana, registrando as inquietações da sua geração e passando a viver intensamente a cidade, fazendo shows, viajando com suas bandas e discotecando em diversos night clubs, além de colaborar musicalmente com vários artistas.

Sua música relê, inova e reelabora influências dos anos 70, mas sem soar retrô. É música contemporânea, arejada, sem limitações de rótulos ou imposições de estilos. Ouvir Tata Aeroplano é constatar o quanto a música urbana nacional tem de inventiva. E mais, como alguns artistas vão se tornando absolutamente necessários.

Tatá Aeroplano é um dos agitadores da “paulicéia desvairada”, com suas anotações, documentadas em forma de música, sobre o comportamento afetivo da sua geração. Para produzir seu disco convidou Dustan Gallas e Junior Boca. Os dois trabalharam em parceria na produção do elogiado “Journal de Bad”, álbum de estréia da cantora e compositora Bárbara Eugênia. Ela também participa do disco fazendo um dueto na canção “Uma Janela Aberta”, parceria de Tatá Aeroplano com o poeta arrudA.

O álbum foi todo gravado em São Paulo no Estúdio Minduca pelo músico e produtor Bruno Buarque. Bruno também toca bateria em sete faixas e Clayton Martin (Cidadão Instigado) assumiu as baquetas nas outras três faixas. O compositor Peri Pane foi acompanhar um dia de gravação e acabou corando em “Machismo às Avessas”. Essa música também contou com a participação e teclados do músico Maurício Fleury, das bandas ‘Bixiga 70’ e ‘Frame Circus’.

Outro amigo e parceiro de Tatá, o cantor e compositor Leo Cavalcanti, é co-autor da faixa “Sartriana”, que abre o disco. Leo empresta sua voz em “Sartriana” e em “Tudo Parado na City” e, segundo Aeroplano, ele foi um dos maiores incentivadores para que finalmente gravasse seu primeiro trabalho solo.

O disco inteiro foi feito sob forte inspiração coletiva, onde as idéias e arranjos fluiram coletivamente em grupo. Dustan Gallas contribuiu com gravações e arranjos adicionais praticamente em todas as faixas.

A música “Cão sem Dono”, que encerra o disco, nasceu após o músico assistir o filme homônimo dos diretores Beto Brant e Renato Ciasca, película que retrata muito bem a geração da qual ele faz parte. A canção “Par de Tapas que Doeu em Mim”, um épico romântico de 10 minutos, conta as agruras de um casal que briga durante uma noite inteira na famigerada Rua Augusta, que desde a Jovem Guarda faz parte do imaginário pop da cidade.

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