Em 24/11/2012 às 09h50 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
Minas Gerais tem investido cada vez mais em sua vocação empreendedora. Segundo o Sebrae, em 2010, as micro e pequenas empresas representaram 94,0% do total de firmas no Estado, 20% do PIB do e quase a totalidade dos empreendimentos em Minas Gerais (99,2%), somando aproximadamente 688,6 mil negócios, demonstrando a força do setor.
Uma parte importante destes pequenos empreendimentos é criada dentro de parques tecnológicos, como o BH Tec, espaço criado em Belo Horizonte para o desenvolvimento de empresas de tecnologia e inovação e que conta com o apoio do Governo de Minas.
No local, 16 empresas pesquisam e criam produtos e serviços. Uma delas desenvolveu um projeto que ajuda as prefeituras a monitorar a presença do mosquito da dengue nos municípios.
Os empreendedores vendem um pacote, que inclui um programa de computador para armazenar os dados, um telefone com aplicativo para transmitir as informações e uma armadilha para o mosquito, criada por um professor da Universidade Federal de Minas Gerais, que atrai a fêmea do Aedys Aegypt.
“Visitar todas as casas do município, às vezes, é muito difícil. O que fazemos é monitorar toda a área do município e onde há problemas nós direcionamos os trabalhos, justamente para otimizar os recursos que já existem”, destaca Cecília Toledo, uma das sete biólogas que ajudam as prefeituras a fazer o monitoramento do mosquito.
A iniciativa chamou a atenção de Bill Gates, presidente da Microsoft, e a ideia foi indicada para receber o prêmio Tech Museum Awards, no Vale do Silício, nos Estados Unidos.
Fonte: Agência Minas