O setor é o carro chefe da economia de Muriaé
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Fruto da vontade de pessoas e famílias em serem donos do próprio negócio, o Polo de Confecções de Muriaé, com lucro anual de R$ 230 milhões e vendas para todo o país emprega, atualmente, cerca de 13 mil pessoas.
O município conta, até o momento, com 750 empresas do setor e em uma delas, por exemplo, de propriedade de Carlos Magno de Oliveira, trabalham 80 funcionários, a maioria costureiras.
A história de Carlos Magno representa bem o perfil de outros empresários da região. Ele começou em 1994 como representante comercial, e decidiu ganhar uma renda extra. Por três anos, vendeu panos de prato feitos pela mulher. Mas, há cerca de 15 anos, sua vida deu uma guinada quando ele conseguiu um contrato pra entregar pijamas para uma grande rede de lojas no país. Com isso, ele teve que construir uma fábrica e triplicar o número de funcionários. Para o empresário, o segredo do sucesso é planejar, pensar adiante e procurar diferenciais.
O empresário Sérgio do Carmo teve uma história parecida e contou, ainda, com o envolvimento de toda família. Tudo começou com a mãe dele, uma máquina de costura e a vontade de crescer. A partir daí foram 30 anos de dedicação. Hoje, são mais de 20 funcionários e uma produção média de 30 mil peças por mês. As roupas são vendidas para todo o Brasil. Sérgio ressalta que é preciso ter coragem e persistência.
Também são necessários projetos de incentivo que ajudem a diversificar o setor e, neste quesito, Muriaé tem um forte aliado, o Sebrae, com suas oficinas de criação de moda, cursos de capacitação de finanças, marketing, recursos humanos e consultorias na área de gestão para ensinar os empresários a gerirem melhor o negócio.
Desde 2006, quando o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) fez uma parceria com as confecções, as vendas aumentaram em cerca de 12%, com um crescimento no faturamento e número de peças fabricadas na cidade.
Fonte e foto: Rádio Muriaé / Mega Minas
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