Fause Haten é um dos estilistas mais conceituados e respeitados em todo o mundo. Sua importância para o mundo da moda é a mesma que o sal tem para a comida, usando uma comparação simplista. Mas, como toda pessoa de criação, seu espírito inquieto levou-o a conhecer outras formas de se manifestar, como o teatro (que estudou durante quatro anos) e a música, após fazer aulas de canto. O resultado deste, digamos, “lado” de Fause Haten pôde ser visto ontem, sábado, 3, no Anfiteatro Ivan Müller Botelho, em Cataguases, no show “Vício” e, para quem perdeu esta oportunidade quase única, vale a pena – com certeza – comprar o seu CD.

Acompanhado de músicos de primeira linha, Fause trouxe a Cataguases um show saboroso de ver e ouvir. Uma verdadeira salada de frutas musical, já que ele vai de composições de seu CD, chamado CDFH, além das canções do segundo disco, “Vício”, a Sidney Magal, Alcione, Cazuza e Reginaldo Rossi. E tem também Marisa Monte. Se o amigo leitor teve um lampejo de algo brega, não se culpe, afinal foi mesmo apenas um lampejo. Fause tem um jeito único de cantar suas canções e deu a cada uma delas o seu toque pessoal, assim como faz com as roupas que cria. Cada uma mais bonita e inovadora que a outra.

Aqui também é preciso falar de seu parceiro e compositor, André Cortada que, junto a Fause, transformam sucessos em “novos” hits com um sabor especial. O show é alegre, dançante, alto astral e envolvente. E, entre tantas atrações de altíssima qualidade trazidas pelo produtor do Projeto Usina Cultural, Fausto Menta, aos palcos de Cataguases, com o apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e patrocínio da Energisa através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o show de Fause Haten já ganhou seu lugar de destaque.

Após o show, Fause Haten autografou, no restaurante “Café do Museu”, seu livro “Algumas Palavras”, uma compilação aleatória de textos e poemas muito bem ilustrado com fotos de Paulo Cabral. Ele também visitou o Museu Energisa acompanhado do produtor cultural da Fundação Ormeo Junqueira Botelho, Henrique Frade, que lhe contou também um pouco da história cultural de Cataguases.

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