Em 04/11/2012 às 20h30 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Governo de SP aceita ajuda federal no combate à violência, diz ministra

O telefonema de Dilma para Alckmin acontece após u

O telefonema de Dilma para Alckmin acontece após u

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 (Reuters) - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aceitou nesta quinta-feira oferta de ajuda federal para combater a violência no Estado, que já matou mais de 80 policiais militares neste ano, em telefonema feito pela presidente Dilma Rousseff, disse a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Helena Chagas.

De acordo com a ministra, representantes dos governos federal e paulista darão início na semana que vem a um grupo de trabalho para detalhar as operações conjuntas que serão realizadas.

O telefonema de Dilma para Alckmin acontece após uma troca de farpas entre a Secretaria de Segurança Pública paulista e o Ministério da Justiça. Nesta semana, o secretário de Segurança do Estado, Antonio Ferreira Pinto, negou que tivesse recebido oferta de ajuda federal, o que foi rebatido pelo ministério em nota.

O contato direto entre os dois governantes ocorre num momento em que cresce o número de policiais militares assassinados no Estado e em que a Polícia Militar paulista realiza operações em favelas da capital, chamadas de Operação Saturação.

A primeira favela a ser alvo da polícia paulista foi a de Paraisópolis, na região do Morumbi, na zona sul, de onde, segundo Ferreira Pinto, teriam partido as primeiras ordens para que policiais militares fossem assassinados.

Desde então, a polícia já realizou operações na favela São Remo, próximo ao campus da Universidade de São Paulo, na zona oeste, e nos bairros do Capão Redondo e do Campo Limpo, ambos na zona sul.

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