Em 29/10/2012 às 21h12 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Psoríase pode ser controlada com acompanhamento médico correto

No Dia Nacional de Combate à Psoríase, Secretaria

No Dia Nacional de Combate à Psoríase, Secretaria

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Nesta segunda-feira (29), é comemorado o Dia Nacional de Combate à Psoríase, doença dermatológica que atinge cerca de 3% da população brasileira. De origem genética e imunológica, o diagnóstico da patologia é feito por meio de exame clínico, podendo ser confirmado pela realização de biópsia.

De acordo com a coordenadora de dermatologia da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Ana Regina de Andrade, é muito importante lembrar que apesar da psoríase não ter cura, ela pode ser controlada com o acompanhamento médico certo. “A psoríase afeta o processo de queratinização da pele. Observa-se uma melhora nítida no quadro apenas com a hidratação da pele e exposição ao sol. O paciente poderá passar longos períodos sem desenvolver lesões no corpo”, acrescentou a coordenadora.

A doença pode atingir tanto homens, quanto mulheres e apresenta dois picos de incidência no que se refere à faixa etária. Em 75% dos casos, a psoríase apresenta seu início antes dos 40 anos. Nos demais, a incidência é maior entre os 55 e 60 anos de idade.

Embora estresse e ansiedade sejam considerados agravantes no aparecimento do problema, a coordenadora faz questão de ressaltar que a doença não é provocada por fatores emocionais. Mas reconhece que pacientes com psoríase são mais propensos a desenvolver comportamentos que resultam em risco à própria saúde, como  consumo elevado de álcool e tabagismo. “A incidência de depressão também é aumentada em pessoas com psoríase. E esses fatores podem fazer com que a doença se perpetue com mais facilidade”, completou.

Tratamento

Existem tratamentos eficazes e seguros que podem determinar uma melhora importante no quadro clínico e na qualidade de vida, porém a doença não tem cura. “Não há como prevenir a doença, embora seja possível controlar a reincidência”, garantiu a coordenadora. 

Casos leves e moderados podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol.  Algumas pomadas à base de alcatrão já provaram sua eficácia no controle da doença, mas têm o inconveniente de sujarem a roupa de vestir e de cama e de terem cheiro forte, parecido com o da creolina. Medicamentos por via oral só são introduzidos nos casos mais graves de psoríase refratária a outros tratamentos.

No caso da psoríase, as manchas podem sumir e reaparecer sendo que cerca de 10 a 30% dos pacientes com a doença podem desenvolver artrite. A forma de tratamento para as duas doenças é a medicação local quando a pessoa procura uma Unidade Básica de Saúde ou os serviços de referência em dermatologia. O período de tratamento depende de cada caso.

Sintomas

Os sintomas característicos da doença, considerada uma inflamação crônica da pele, são manchas avermelhadas e escamas esbranquiçadas na pele, sendo mais comum aparecerem nos joelhos, cotovelos, couro cabeludo e unhas. Nos casos mais graves, as lesões podem envolver toda a superfície da pele, ocasionando o que se chama de eritrodermia. Embora menos frequente, também existem casos em que as articulações das mãos, pés, tornozelos e joelhos são afetadas, causando a artrite psoriática, também conhecida como psoríase artropática.

 

 

Fonte: Agência Minas

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