Em 29/10/2012 às 12h30 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
Agência Brasil
rasília – O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, negou hoje (29) que o país passe por um momento de instabilidade política e social. Segundo ele, não há uma “situação crítica”. Nos últimos meses, mineiros entraram em confrontos com policiais armados gerando tensão, feridos e mortos. Em agosto, um embate entre policiais e mineiros provocou 34 mortos.
“A África do Sul é um país de trabalho. Não estamos a um ponto de oscilação. Há uma incompreensão total da nossa situação”, disse Zuma. De acordo com ele, a África do Sul é uma “jovem democracia, com uma nação também jovem” e o momento é de construção para um “longo caminho”.
Ao ser perguntado sobre as mortes dos 34 trabalhadores em agosto, Zuma respondeu: “Esses desagradáveis incidentes é que não queremos ver em uma África do Sul livre e democrática”.
A instabilidade no país, a maior economia do continente, provoca apreensão nos demais países da região. Representantes de Moçambique levaram a preocupação ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.
A preocupação entre as nações africanas aumenta porque os confrontos na África do Sul se somam aos que ocorrem na Guiné-Bissau, Costa do Marfim e no Mali, países do continente.