Em 18/10/2012 às 16h30 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Assembleia Legislativa de Minas Gerais presta homenagem à Imprensa Oficial

Fachada do prédio da Imprensa Oficial está sendo r

Fachada do prédio da Imprensa Oficial está sendo r

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A Assembléia Legislativa, inspirada pelas comemorações dos 120 anos da Imprensa Oficial de Minas Gerais (IOMG), presta uma homenagem especial à Imprensa Oficial nesta quinta-feira (18), às 20h, no Plenário Juscelino Kubitschek. A cerimônia foi requerida pelo deputado Dalmo Ribeiro, que disse ser a Imprensa Oficial “um marco e referência na cultura e na história mineira”.

Durante o evento, será exibido um vídeo que conta a história da Imprensa Oficial em seus 120 anos de existência. Será também lançado o Hino da Imprensa, uma composição de Eduardo Ladeira, que será apresentado em vídeo. O evento terá, ainda, a apresentação do painel “Doce Música Mecânica”, uma obra do artista plástico Fernando Pacheco que ilustra em imagens a trajetória da Imprensa Oficial nos seus 120 anos.

Um dos mais importantes órgãos oficiais do país, a Imprensa Oficial de Minas Gerais foi fundada originalmente em Ouro Preto, no ano de 1891, quando a cidade barroca era a capital de Minas. Pouco tempo depois, a Imprensa Oficial foi transferida pra Belo Horizonte, para o edifício construído para ser a sua sede.

Nestes 120 anos de existência, o órgão se consolidou como um agente disseminador da cultura no Estado e transformador social, nos 853 municípios mineiros que recebem o Diário Oficial mineiro.

A IOMG, ao editar, divulgar e guardar toda a publicação oficial do Estado, faz um registro histórico e dá transparência à trajetória de Minas Gerais, perenizando a tradição escrita por personalidades como José Maria Alkmin, Carlos Drummond de Andrade, Murilo Rubião e Vivaldi Moreira, entre tantos outros.

Tradição e modernidade

Para o diretor-geral da Imprensa Oficial, Eugênio Ferraz, a entidade une a tradição ao dinamismo da história do Estado que se constrói diariamente. “A Imprensa Oficial passa por um período de restauração de sua história e de sua presença marcante no cenário cultural mineiro e brasileiro, recebendo agora a revitalização de sua fachada e a implementação de um grande corredor cultural com vários programas e projetos bem no centro de Belo Horizonte”, afirma Ferraz.

Em agosto, seguindo a determinação do Governo do Estado, o órgão deu início às obras de revitalização às quais o diretor se refere. O histórico prédio, localizado no Centro de Belo Horizonte e construído no final do século XIX, ganha uma pintura especial lavável, que possibilita a imediata remoção de pichações.

A iniciativa conta com o apoio da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, por meio do projeto “Nossa cidade mais limpa”.

“Além de resgatar a marcante e imponente presença do edifício no centro de Belo Horizonte, a ação faz parte de um programa mais amplo de resgate da instituição e de suas ações dentro do cenário cultural mineiro e brasileiro”, observa Ferraz.

Além da restauração da fachada, os eixos administrativo e industrial-tecnológico também estão sendo fortalecidos por meio de ações com foco na modernização dos processos e de pessoal, na melhoria do atendimento à sociedade e na modernização tecnológica da planta industrial, com adequações, ajustes e acréscimos nos equipamentos gráficos.

Em novembro do ano passado, foi lançado um selo comemorativo dos Correios pela data. Em abril deste ano, uma edição fac-símile das primeiras edições do Suplemento Literário, publicadas originalmente no ano de 1966, foi anunciada em Ouro Preto, junto a uma medalha comemorativa, cunhada pela Cada da Moeda do Brasil.

Outros projetos contemplam incentivos a novos escritores, oficinas culturais, realização de exposições e mostras e outras ações. Na opinião do coordenador das Promotorias do Patrimônio de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, Marcos Paulo de Souza Miranda, as iniciativas representam um exemplo de como os administradores públicos podem inserir o viés cultural em suas ações de gestão. “Quem sai ganhando, ao final, é a sociedade, que passa a ter a oportunidade de conhecer e valorizar nossas heranças culturais”, conclui.

 

Fonte: Agência Minas

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