Em 15/10/2012 às 12h30 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Irã planeja vazamento de petróleo para fechar Ormuz, diz revista

Chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Al

Chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Al

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 O chefe da Guarda Revolucionária do Irã criou um plano para causar um desastre ambiental no Estreito de Ormuz que bloquearia as exportações de petróleo pelo local, com o objetivo de forçar as potências ocidentais a removerem sanções econômicas impostas a Teerã, afirmou a revista semanal alemã Der Spiegel, sem citar fontes.

Não houve nenhuma confirmação independente da informação.

A revista relatou que o plano de Mohammad Ali Jafari previa que os iranianos iriam lançar um navio petroleiro contra rochas no estreito, a via marítima mais importante do mundo para transporte de petróleo.

"O objetivo é bloquear o transporte temporariamente por meio da contaminação, para "punir" Estados árabes adjacentes que são hostis ao Irã e para forçar o Ocidente a participar da limpeza em grande escala -- e possivelmente, deste modo, suspender as sanções contra Teerã", disse a Spiegel.

"A descontaminação só seria possível com ajuda técnica das autoridades iranianas e para isso o embargo teria de ser suspenso pelo menos temporariamente", afirmou.

"Empresas iranianas, algumas delas pertencentes a autoridades da Guarda Revolucionária, poderiam até lucrar com as operações de resgate."

A revista não forneceu fontes para a notícia, mas disse que serviços de inteligência do Ocidente estavam estudando o plano, que, segundo a Spiegel, agora precisaria apenas da aprovação do supremo líder do Irã, aiatolá Ali Khamenei, para ser colocado em prática.

A economia do Irã está afundando em consequência das sanções ocidentais voltadas a forçar o país a suspender seu programa nuclear e acabar com as preocupações do Ocidente de que estaria tentando desenvolver bombas atômicas, uma acusação que o Irã nega.

Cerca de 40 por cento do transporte mundial de exportações de petróleo saem do Golfo via Estreito de Ormuz.

 

 

 

Fonte: Reuters

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