Em 14/10/2012 às 21h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Sem confronto, polícia do Rio domina favelas de Jacarezinho e Manguinhos

Após ação da polícia, favelas na Zona Norte recebe

Após ação da polícia, favelas na Zona Norte recebe

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A Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro informou que as favelas de Manguinhos e de Jacarezinho, no subúrbio do Rio de Janeiro, foram totalmente dominadas pelas forças policiais que realizam, desde a madrugada deste domingo, uma operação de pacificação nas comunidades. Não houve confrontos e as polícias, com apoio dos Fuzileiros Navais e efetivos da Polícia Rodoviária Federal, não encontraram resistência para dominar os territórios. A ação nas duas comunidades durou apenas 20 minutos.

Segundo o coronel Frederico Caldas, relações públicas da PM, a ação em Manguinhos durou cerca de dez minutos. Mais cedo, por volta das 6h30, a Polícia Civil disse que a região de Jacarezinho havia sido totalmente dominada. "O principal indicador de sucesso é a retomada de território, sem vítimas. A máxima da política de pacificação é o mínimo de efeito colateral. Agora vamos atuar com o nosso serviço de inteligência para fazer prisões e mais apreensões de armas e drogas", disse o coronel Caldas.

Por volta das 7h, contêineres chegaram à Favela de Manguinhos, para a instalação da base do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque da PM. Até o momento, o Bope afirma ter apreendido uma submetralhadora, 10 kg de maconha e um colete balístico das forças militares.

Mais de dois mil homens das forças policiais e do Exército participam da operação nas favelas de Jacarezinho, Manguinhos, Mandela e Varginha. A ação tem o apoio de 24 veículos blindados, sendo 13 da Marinha e 11 da Polícia Militar, além de sete aeronaves da Polícia Rodoviária Federal, da PM e da Polícia Civil. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, este é o primeiro passo para a implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em Manguinhos.

De acordo com Frederico Caldas, não há registro de prisões até o momento. O coronel destacou também que a polícia não ouviu tiros durante a operação. "Agora é um processo meticuloso de busca de drogas, de armas, e a prisão de marginais", afirmou.

"A situação é de absoluta tranquilidade, não houve qualquer registro de incidente. Mas a gente sempre está preparada para qualquer cenário. Ainda bem que não houve qualquer tipo de resposta. Entretanto, no entorno, é preciso que as pessoas estejam portando seus documentos, para facilitar o trabalho das polícias", completou.

Fonte e foto: G1

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