Em 20/09/2012 às 16h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22
Assim como Cataguases, Leopoldina, Além Paraíba e Ubá, entre outras cidades da região, os bancários de Muriaé entraram em greve nesta quinta-feira, 20, por tempo indeterminado. A informação foi prestada pelo presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Muriaé e Região, Adilson Rodrigues Pereira. Assembleia realizada na noite desta quarta-feira decidiu pela paralisação e hoje os bancários daquela cidade amanheceram de braços cruzados.Na Zona da Mata, o movimento grevista atinge todas as cidades em maior ou menor intensidade, avaliam os bancários.
Em Juiz de Fora, o movimento grevista fechou mais trinta e três agências nesta quinta-feira e a avaliação do comando de greve nacional é positivo. Aqui na Zona da Mata, apesar de não existir um comando regional, o presidente do Sindicato dos Bancários de Cataguases e Região, José Antônio da Silva, avalia a greve como "positiva". Para ele a união da categoria está sendo "determinante para o sucesso alcançado até o momento". Segundo sua análise "os bancários estão conscientes da importância do movimento para obterem uma melhoria na qualidade de vida e isto significa dizer que todos estão dispostos a manter a greve até que os banqueiros aceitem negociar uma proposta decente para a categoria", disse.
No contexto nacional, O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, avalia que a paralisação dos bancários deverá ganhar força nos próximos dias. Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.416,38 (atualmente é R$ 1,4 mil), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 nos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da décima terceira cesta-alimentação, além da criação do décimo terceiro auxílio-refeição.
Atualizada às 18:25 h para fazer correção no título.