Em 12/09/2012 às 20h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Minas sai na frente para a realização de uma Copa do Mundo com baixa emissão de carbono

Representantes das 12 cidades sedes da Copa do Mun

Representantes das 12 cidades sedes da Copa do Mun

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O projeto piloto desenvolvido em Minas Gerais para elaboração de um inventário de gás de efeito estufa será apresentado nesta quarta-feira, em Brasília, durante o Seminário Copa 2014: Oportunidades para a Sustentabilidade Urbana. Representantes das 12 cidades sedes da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 estarão reunidos em Brasília, nesta quarta e quinta-feira (12 e 13) para apresentar estudos de caso de sustentabilidade a partir das intervenções urbanas em andamento nas cidades. Além de gestores públicos, o seminário, promovido pelo Ministério do Esporte em parceria com o BID, terá a participação de arquitetos e urbanistas brasileiros e estrangeiros.

 “Estamos trabalhando para que Minas seja modelo na realização de megaeventos com o mínimo impacto ambiental. Nosso inventário está pronto e será lançado brevemente”, explica Vinícius Lott, gerente do projeto sustentabilidade na Copa.

A parceria entre o Ministério do Meio Ambiente e a embaixada britânica viabilizou a consultoria da Useful Simple Project(USP), a mesma instituição que trabalhou nas Olimpíadas de Londres.

“Como Belo Horizonte já havia adotado várias práticas sustentáveis, como o programa de certificação ambiental da Prefeitura, a consultoria USP optou por começar o trabalho aqui”, ressalta Weber Coutinho, gerente de Planejamento e Monitoramento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

O inventário lista todas as ações nas obras e também durante a realização do evento as quais terão impacto na emissão de gás de efeito estufa. A partir desse levantamento chega-se ao total de emissão de carbono da Copa na capital mineira.  A partir daí são definidas medidas para reduzir e compensar a emissão.

“A reutilização de 90% dos resíduos sólidos na obra do Mineirão, por exemplo, é uma maneira de redução da emissão de carbono, mas descobrimos que a obra e a operação representam apenas 9% do impacto. O grande vilão da copa verde são os vôos dos turistas. Por isso estamos abertos a parcerias  com a iniciativa privada  para implementar projetos sustentáveis, como reflorestamento e aproveitamento energético”, explica Lott.

Entre as ações de compensação já iniciadas, o Governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte estão revitalizando a Lagoa da Pampulha, um dos principais cartões postais da capital mineira, onde também está localizado o Novo Mineirão. 

Fonte:e foto Agência Minas

 

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